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Novo shopping em SP não quer ser tachado de "luxuoso"
O crescimento do mercado de
luxo no Brasil ganhará pontos
no dia 31, com a abertura do
shopping Cidade Jardim, em São
Paulo. Cerca de 30% das lojas
serão de grifes internacionais,
como as recém-chegadas Rolex
e Longchamp. Entre as grifes já
presentes no país estão Louis
Vuitton, Armani, Zegna, Chanel,
Tiffany e Montblanc. A Daslu terá
uma fi lial no shopping.
Mesmo fazendo parte de um
projeto que inclui um condomínio
de apartamentos de alto
padrão (o mais barato custa R$ 2
milhões), spa e um Hotel Fasano,
a diretora do shopping, Sharon
Beting, afi rma que o empreendimento
não quer ser tachado
como luxuoso. 'Tivemos a preocupação
de ter âncoras como
Zara, Mundo do Enxoval, serviços,
pet shop e cinemas, que atraem
bastante público', diz.
Ela enfatiza que o estilo arquitetônico
não deve ser muito
rebuscado. 'Não tem nada de
mármore', diz. O projeto prevê
um corredor único, com as lojas
voltadas para um jardim. A
intenção é facilitar a circulação.
Não haverá a famosa 'praça de alimentação': os restaurantes
fi carão espalhados. 'Praça de alimentação acaba fi cando barulhenta,
suja', diz Sharon.
O público do Cidade Jardim,
estimado em 30 mil pessoas por
dia, terá à disposição serviços em
estilo 'concierge', como reservas
nos restaurantes do shopping
e pessoas para levar as sacolas
até o carro enquanto as compras
continuam. Os mais assíduos
acumularão uma espécie de milhagem
para ter acesso a outros
serviços exclusivos. (DM)
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