São Paulo, sábado, 17 de maio de 2008

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Achados em São Paulo

Que delícia de zona!

Preços de atacado atraem adeptos da alimentação natural para as ruas da área cerealista

DANAE STEPHAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Variedade, preços de distribuidores e glamour zero são algumas características do comércio da chamada zona cerealista. Esse verdadeiro paraíso dos "naturebas" fica em frente ao Mercado Municipal de São Paulo, que virou "hype" e teve os seus preços inflacionados nos últimos tempos.
A zona é formada basicamente por três ruas. A Santa Rosa é a mais diversificada, e a que concentra as maiores lojas. Mesmo as menores têm boa variedade de cereais, grãos e castanhas a granel, além de laticínios, bebidas e alho. A rua Professor Eurípedes Simões de Paula concentra os atacadistas de alho e batata, e a rua Benjamin de Oliveira tem grãos de tudo quanto é tipo.
Lá, a média de preço da castanha-do-pará XL (extragrande), é de R$ 20 o quilo, contra R$ 33 no Mercadão. A macadâmia, vendida em alguns mercados por R$ 20 o pote de 300 g, no Armazém Santa Filomena , na rua Santa Rosa, custa R$ 28 o quilo. O azeite Tradição extravirgem, R$ 7,20 na Camanducaia, no Municipal custa R$ 9.
Também vale a pena comprar feijão, grão-de-bico e lentilha, vendidos em quase todas as lojas: o quilo sai por menos de R$ 5. Os tipos de soja são tantos que dá para perder a conta: farinha tostada, farinha ativa, extrato de soja inativa, fibra, flocos, grãos e carne miúda ou graúda. No Armazém Santa Rosa, nenhuma das variantes sai por mais de R$ 3,80 quilo.
Na Casa Flora os itens importados são maioria. Dá para encontrar parmigiano reggiano (R$ 67 o quilo), presunto cru (R$ 24,70 por 250g), e marrom-glacê (R$ 62,80 por 500 g).
Fora do burburinho, cercada de distribuidores de batata e alho, a Midas Lactu's é especializada em doces e queijos. O provolone custa R$ 9,90 o quilo e o meia-cura, R$ 8 a peça.
O horário de funcionamento varia: algumas lojas abrem às 6h, outras às 8h. As que atendem o varejo funcionam aos sábados, e fecham às 13h.


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