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Achados em São Paulo
Que delícia de zona!
Preços de atacado atraem adeptos da alimentação natural para as ruas da área cerealista
DANAE STEPHAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Variedade, preços de distribuidores e glamour zero são algumas características do comércio da chamada zona cerealista. Esse verdadeiro paraíso
dos "naturebas" fica em frente
ao Mercado Municipal de São
Paulo, que virou "hype" e teve
os seus preços inflacionados
nos últimos tempos.
A zona é formada basicamente por três ruas. A Santa Rosa é
a mais diversificada, e a que
concentra as maiores lojas.
Mesmo as menores têm boa variedade de cereais, grãos e castanhas a granel, além de laticínios, bebidas e alho. A rua Professor Eurípedes Simões de
Paula concentra os atacadistas
de alho e batata, e a rua Benjamin de Oliveira tem grãos de
tudo quanto é tipo.
Lá, a média de preço da castanha-do-pará XL (extragrande),
é de R$ 20 o quilo, contra R$ 33
no Mercadão. A macadâmia,
vendida em alguns mercados
por R$ 20 o pote de 300 g, no
Armazém Santa Filomena , na
rua Santa Rosa, custa R$ 28 o
quilo. O azeite Tradição extravirgem, R$ 7,20 na Camanducaia, no Municipal custa R$ 9.
Também vale a pena comprar feijão, grão-de-bico e lentilha, vendidos em quase todas
as lojas: o quilo sai por menos
de R$ 5. Os tipos de soja são
tantos que dá para perder a
conta: farinha tostada, farinha
ativa, extrato de soja inativa, fibra, flocos, grãos e carne miúda
ou graúda. No Armazém Santa
Rosa, nenhuma das variantes
sai por mais de R$ 3,80 quilo.
Na Casa Flora os itens importados são maioria. Dá para
encontrar parmigiano reggiano
(R$ 67 o quilo), presunto cru
(R$ 24,70 por 250g), e marrom-glacê (R$ 62,80 por 500 g).
Fora do burburinho, cercada
de distribuidores de batata e
alho, a Midas Lactu's é especializada em doces e queijos. O
provolone custa R$ 9,90 o quilo
e o meia-cura, R$ 8 a peça.
O horário de funcionamento
varia: algumas lojas abrem às
6h, outras às 8h. As que atendem o varejo funcionam aos sábados, e fecham às 13h.
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