Banqueteira desafiou 4 fornos com receitas de quibe assado e galeto

CYRUS AFSHAR
DA REPORTAGEM LOCAL

Forno de microondas é conhecido pela praticidade e pelas comidas insossas que faz. Modelos mais sofisticados prometem ajudar a criar refeições mais apetitosas, coradas, enfim, com cara de que não foram feitas em microondas.
Para verificar se essas inovações mudam mesmo os resultados em termos de aspecto e sabor, a Folha pediu à Adriana Cymes, do bufê Arroz de Festa, que testasse quatro dos principais modelos à venda.
Para comparar o desempenho dos fornos, a banqueteira escolheu duas receitas simples: quibe e galeto assado (peito e sobrecoxa), que foram feitas uma vez em cada um. O tempo de preparação foi de 10 e 15 minutos, respectivamente.
O modelo que se saiu melhor na avaliação geral foi o Espelho Grill, da GE. Foi um dos mais complicados de usar, mas garantiu um galeto dourado.
O melhor quibe foi conseguido no Stylle Panagrill, da Panasonic, que ficou em segundo lugar. Esse modelo perdeu pontos por ter sido considerado o mais barulhento. Empatado com ele ficou o Blue Touch, da Electrolux, que não se destacou nos resultados das receitas.
O Mirror Grill, da LG, fez um quibe bom e o galeto menos saboroso e com a pior aparência.
Além de sabor e aspecto dos assados, o teste avaliou design, manual, praticidade e ruído.

O modelo da LG foi considerado prático pela banqueteira Adriana Cymes. Um detalhe que agradou foi o livro de receitas que vem com o aparelho. Ela não aprovou o design nem a porta espelhada: "É arriscado. Em uma cozinha vintage, pode quebrar o estilo". O Mirror Grill fez um quibe suculento e de aspecto "muito bom". Já o frango não ficou dourado nem tão saboroso quanto os preparados nos outros modelos.

O campeão foi também o campeão de complicação.
"É preciso ler todo o manual para aproveitar o que ele oferece", disse Adriana.
Ela achou o modelo da GE um dos melhores em design. "É um microondas sem cara de microondas." Segundo a banqueteira, foi o mais silencioso dos quatro e o que se saiu melhor no desafi o do galeto, que fi cou dourado por fora e suculento por dentro.

O modelo da Panasonic foi fácil de usar: "Foi o mais intuitivo, tem esquema clássico de programação", disse Adriana. A sofi sticação também somou pontos. "Que chique! Tem até ‘combinado’: cozinha no calor seco e calor úmido. O legal disso é que dá para aquecer e dourar ao mesmo tempo", explicou. Foi o mais barulhento.
Em compensação, fez o quibe mais macio. Já o frango ficou dourado, mas não perfeito.

O modelo da Electrolux foi bem na função de atalho. "A programação de favoritos é legal. Você pode fazer coisas que sempre faz com um apertar de botões", disse Adriana. A função armazena nove programações. Outro detalhe positivo foi o design. O frango ficou pálido, mas o sabor e consistência fi caram excelentes.
Já o quibe foi considerado o pior dos quatro realizados. "Ficou mais ressecado."


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