São Paulo, sábado, 23 de agosto de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ciclo de modifi cações está mais acelerado

Um produto muda sua embalagem, em média, a cada dois anos. Até pouco tempo atrás, cinco anos se passavam entre cada alteração.
"Isso hoje seria uma eternidade", diz a designer Gisela Schulzinger, da Abre.
Com a tecnologia atual, não é mais tão complicado trocar uma lata por um frasco de molho de tomate ou fazer uma edição limitada de patê de atum embalado em formato de peixe.
O esforço é para despertar a curiosidade pelo mesmo produto que o consumidor vê toda semana. Um dia, a maionese está no vidro. No outro, aparece no saquinho "stand up pouch". O molho, que sempre fi cou dentro da lata, aparece num vidro acinturado.
O desenvolvimento de desenhos próprios para os produtos também tem se tornado mais freqüente.
Fábio Mestriner, coordenador do Núcleo de Embalagem da ESPM, criou, em 2006, a lata de Leite Moça em aço expandido, que levou a cintura da "moça" à embalagem. "Isso aumentou o consumo de um produto que já era líder", lembra. Hoje, há exemplos de achocolatados como o Nescau, que tem uma lata "torcida", com forma espiralada, e do Taeq Light, mais alongado e com uma base larga.

Texto Anterior: A cara do passado é o que vende no presente
Próximo Texto: Sacolinha
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.