São Paulo, sábado, 25 de julho de 2009 |
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Crítica de loja [questão de gosto e opinião] Mais simples é melhor
Marca de meias se modeniza e amplia a oferta de lingerie
TETÉ MARTINHO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Já faz 20 anos que a Lupo deixou de chamar Meias Lupo e se dispôs a ser mais do que a maior fabricante de meia no país. Mas só nesta década a marca começou mesmo a se modernizar. Abriu e repaginou lojas, lançou linhas com vocação mais jovem e fez parcerias com estilistas conhecidos, tipo Amir Slama e Alexandre Herchcovitch, para avançar por searas que, até então, só havia explorado de forma discreta, como lingerie e roupa de ginástica. De lá para cá, a multiplicação de estilos e texturas de suas meias-calças, algumas bem charmosas, e o surgimento de linhas práticas de underwear, como a Loba, fizeram da marca um alento para quem, acometido pelo desejo/necessidade de uma meia mais bacana, acabava se arruinando na caríssima Fogal, por falta de similar nacional. Ou para quem acha que calcinha boa tem que ser simples, confortável, de preço razoável e não sair de linha, já que vamos precisar de muitas. Os lançamentos mais recentes reafirmam a tendência bem-vinda a investir em produtos básicos de preço bom; e a rimar moderno e descomplicado, como já fazia, com sucesso, a lingerie elástica da Lupo. Novos exemplos são os collants e as camisetas coladas, dessas que o mundo da moda gosta de chamar de "segunda pele". Desenhadas para fazer frente à Scala, concorrente que apesar de parecer italiana, nasceu na Mooca, essas peças têm um corte tão universal que dispensam a consumidora de experimentar, o que eu, pessoalmente, acho um luxo. Há blusas de malha stretch canelada, com gola alta, em cores boas, como preto e berinjela; e collants mais saidinhos, em tons legais, como rosa e prata. Os xadrezes e mesclas que se repetem em bodies e meias sugerem uma coordenação que pode avançar. Falta acertar a mão nas meias-calças de lã: ainda acrescentam ao contorno das pernas mais milímetros do que a gente merece. ONDE ENCONTRAR Lupo al. Lorena, 1.647, Jardins, tel. (11) 3081-4833, São Paulo www.lupo.com.br Texto Anterior: Maria Inês Dolci [defesa do consumidor]: Cartão vermelho para o Senado Próximo Texto: Bagagem/Direitos iguais [compras mundo afora]: Em NY, homens escondem "banha" com corpete Índice |
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