Comparamos o desempenho de 4 máquinas de pão

MALU TOLEDO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem faz pão sabe o trabalho que dá colocar a mão na massa. Tem que amassar, bater, esperar, bater de novo, colocar para assar, vigiar. Os fabricantes de máquinas de pão facilitaram muito esse processo.
É só colocar os ingredientes e apertar os botões para fazer a programação. A operação dos equipamentos tem geralmente três etapas. É preciso escolher uma das funções disponíveis (pão básico, branco, integral etc.), o nível de tostagem e o tamanho do pão.
Há opções para quem só quer que a máquina faça uma parte do processo, como amassar ou assar. É possível fabricar geleias também. O "timer" permite programar a produção com até 13 horas de antecedência.
"Quando tenho um compromisso e vou receber visita, deixo a máquina funcionando. É ótimo. Quando chego, tem pão fresquinho", diz a dentista Elaine Gomes Danelli, 34, que usa com frequência uma panificadora, comprada há seis meses.
A pedido da Folha, Elaine experimentou quatro dos principais modelos à venda. Os quesitos levados em conta foram manual, facilidade de uso e de limpeza, qualidade do pão, design e comportamento da máquina durante o preparo.
Em cada panificadora, Elaine preparou a receita básica de pão com os ingredientes indicados no manual. Em todas as máquinas, o nível de tostagem escolhido foi o médio. Os resultados foram comparados.
Para Elaine, as quatro máquinas são fáceis de usar. As da Cadence e da Britânia foram as mais bem avaliadas. Os pães ficaram gostosos e no ponto. Na panificadora da Arno, o resultado não foi satisfatório, segundo ela. "Ficou um pouco cru."
Na máquina da Mallory, o problema foram as medidas. Nas receitas, as quantidades são indicadas em gramas, e não no padrão do copo medidor que acompanha o aparelho. Foi preciso usar uma balança para fazer a receita.
Quem tem crianças em casa deve ter cuidado na hora de preparar o pão. As superfícies externas das máquinas esquentam muito enquanto o pão está assando. Essa informação está em todos os manuais.

Letícia Moreira/Folha Imagem

ARNO
Modelo: Le Pain
Avaliação:     
Preço: R$ 349,99
SAC 0800 011-9933

Faltou tostar
O pão básico feito conforme a receita do manual da Arno não atendeu à expectativa de Elaine. Ela optou pela tostagem no nível médio e o pão ficou muito branco, "um pouco cru". O manual foi considerado "fraco" por ter poucas sugestões de receitas. Elaine reclama ainda de ter que usar uma balança para pesar a farinha.

Letícia Moreira/Folha Imagem

BRITÂNIA
Modelo: Multi Pane
Avaliação:      
Preço: R$ 259,90
SAC sac@britania.com.br

Ponto certo
O design da máquina da Britânia, a mais robusta, foi considerado o mais bonito. O manual da máquina é claro e tem diversas receitas de preparo de pães, até mesmo com diferentes gramaturas. O copo de medida e a colher são adequadas às medidas indicadas nas receitas. Segundo Elaine, o pão ficou saboroso e no ponto certo.

Letícia Moreira/Folha Imagem

MALLORY
Modelo: Artpane
Avaliação:     
Preço: R$ 309,99
SAC 0800-704-0848

Sem padrão
O pão feito na máquina da Mallory ficou saboroso e no nível de tostagem esperado. O manual é claro e tem diversas receitas para o preparo de pães e massas, de fácil aplicação. Segundo Elaine, o único defeito é o medidor, que não teve utilidade, já que algumas medidas da receita são em gramas. Foi preciso usar uma balança.

Letícia Moreira/Folha Imagem

CADENCE
Modelo: PAD530
Avaliação:      
Preço: R$ 249,90
SAC sac@cadence.com.br

Programação fácil
A máquina da Cadence foi considerada a mais prática, pois são só duas etapas na operação. Não é preciso escolher o tamanho do pão, somente um dos programas e o nível de tostagem. Segundo Elaine, a máquina é muito parecida com a da Britânia. Os medidores são úteis e o pão ficou saboroso.


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