São Paulo, sábado, 27 de setembro de 2008

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Outro lado

Empresas contestam

DA REPORTAGEM LOCAL

A Granfino, que fabrica a ração Gran Cão, diz, por meio de nota, que o nível de cinzas em seu produto está dentro dos padrões aceitos. Segundo a empresa, o Ministério da Agricultura, que fiscaliza o setor, analisou a ração da marca em maio e não verificou problemas.
A Granfino questiona, ainda, o fato de o teste ter apontado excesso de cinzas e, ao final, ter recebido o conceito "aceitável". "Se a ração não foi reprovada, como pode ter apresentado excesso de cinzas?", diz a nota.
Já a Mars, detentora da marca Pedigree, enviou um documento afirmando que seus produtos são desenvolvidos com base em estudos científicos reconhecidos e estão em conformidade com as leis brasileiras.
Segundo a nota da empresa, o excesso de cinzas pode ser explicado pela maior quantidade de proteína animal, que é melhor em termos nutricionais, mas apresenta mais cinzas do que a vegetal. "Muitas vezes, um maior conteúdo de cinzas de um alimento, desde que dentro de certos limites, pode representar uma melhor qualidade de proteína e, portanto, melhor qualidade da matéria-prima", diz a Mars Brasil.
Sobre o fato de a embalagem da Pedigree não informar a data de fabricação, a responsável pelo produto alega que a obrigatoriedade só entrará em vigor a partir de dezembro. Diz, ainda, que uma alta proporção de fibras pode comprometer a saúde do animal. (CYRUS AFSHAR)


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