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Outro lado
Empresas contestam
DA REPORTAGEM LOCAL
A Granfino, que fabrica a ração Gran Cão, diz, por meio de
nota, que o nível de cinzas em
seu produto está dentro dos padrões aceitos. Segundo a empresa, o Ministério da Agricultura, que fiscaliza o setor, analisou a ração da marca em maio e
não verificou problemas.
A Granfino questiona, ainda,
o fato de o teste ter apontado
excesso de cinzas e, ao final, ter
recebido o conceito "aceitável".
"Se a ração não foi reprovada,
como pode ter apresentado excesso de cinzas?", diz a nota.
Já a Mars, detentora da marca Pedigree, enviou um documento afirmando que seus produtos são desenvolvidos com
base em estudos científicos reconhecidos e estão em conformidade com as leis brasileiras.
Segundo a nota da empresa, o
excesso de cinzas pode ser explicado pela maior quantidade
de proteína animal, que é melhor em termos nutricionais,
mas apresenta mais cinzas do
que a vegetal. "Muitas vezes,
um maior conteúdo de cinzas
de um alimento, desde que
dentro de certos limites, pode
representar uma melhor qualidade de proteína e, portanto,
melhor qualidade da matéria-prima", diz a Mars Brasil.
Sobre o fato de a embalagem
da Pedigree não informar a data de fabricação, a responsável
pelo produto alega que a obrigatoriedade só entrará em vigor a partir de dezembro. Diz,
ainda, que uma alta proporção
de fibras pode comprometer a
saúde do animal.
(CYRUS AFSHAR)
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