São Paulo, sábado, 28 de junho de 2008

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Cadê o mapa?

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de ser um dos maiores shoppings da cidade, o Morumbi consegue não ser o mais confuso, por meio da sinalização discreta mas presente, na avaliação do arquiteto Carlos Faggin. As últimas reformas no shopping abriram entradas de luz natural e as novas placas, com madeira, são fáceis de identificar -mas, às vezes, difíceis de seguir. Para chegar ao "espaço família", é preciso atenção para não errar.
Procurar um painel com mapa no Morumbi é inútil. No máximo, é possível conseguir mapas de bolso. A orientação é feita só por funcionárias.
O shopping diz que tirou os mapas porque os consumidores não usavam, e acabavam perguntando a seguranças. Mas os mapas fazem falta, ainda mais porque o Morumbi abriu novos corredores. "Isso gera falta de orientação", diz Faggin. O consumidor só não se perde porque a expansão é indicada na maioria das placas e tem painéis com a lista de novas lojas.
A diferença entre as alas velha e nova do shopping é notável: a expansão tem piso de madeira em vez de pedra. No piso Lazer, as diferenças são entre a praça de alimentação e os restaurantes. Os corredores das lanchonetes lotam na hora do almoço. "Aqui é o "submarino". Não há luz natural e nem ventilação", diz Faggin. Os corredores com restaurantes são mais largos e arejados.
A tarefa mais complicada é voltar ao estacionamento pela mesma escada usada na hora de entrar. A estratégia mais simples é marcar as lojas de departamento das extremidades do shopping como referência.
No estacionamento, há letras e números nos pilares para achar o carro. Na saída, uma "pegadinha": no fim das rampas, há placas para "saída 1" e "saída 2". Quem não sabe qual é qual pode confundir a saída para o Brooklin com a da marginal Pinheiros. (DM)


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