São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2008

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Farmácia de comida (‘grão-ducado’)

Correntes como "art food" (culinária com status de arte) e "comfort food" seguem fortes, no próximo período, segundo o Observatório de Sinais. Mas a crise torna a comida uma questão de Estado, por isso a nova tendência é nomeada de "grão-ducado".
A comida entra no registro da segurança. O marketing dos alimentos deve recair em aspectos nutricionais, de composição e de origem. Os setores alimentar e farmacêutico convergem, com a evolução dos alimentos funcionais e dos nutricêuticos. "As pharmafoods são um passo além, se aproximam da idéia que habita o imaginário ocidental há muito tempo, de que um dia no futuro nos alimentaríamos de pílulas. Não que se restrinjam a isso, pelo contrário, há uma exploração de formas, cores e sabores.
Mas a linguagem e o posicionamento das marcas são de remédio", diz Dario Caldas.
No Brasil, o desenvolvimento das regiões interiores cria, segundo o Observatório, um "grão-ducado" em regiões como MT, MS, GO, oeste de SP, triângulo mineiro, norte do Paraná e RS. "O enriquecimento do campo faz surgir os agroboys (e respectivas girls, é claro), uma nova geração de fazendeiros pouco conhecida e ainda refém de estereótipos.
Um nicho de mercado a ser estudado e explorado".


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