São Paulo, sábado, 31 de janeiro de 2009

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COBAIA [experiências e testes de consumidores]

Café elétrico

ProTeste avalia desempenho de cinco marcas de cafeteira

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Enquanto as máquinas de café expresso ainda são um sonho de consumo para muita gente, as cafeteiras elétricas reinam na maioria das casas brasileiras. De acordo com a ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), a cafeteira elétrica, bem mais barata que a de expresso, representa 96% das vendas. E ela dá conta do recado direitinho, segundo o teste realizado pela associação com modelos de cinco marcas.
Entraram na avaliação os aparelhos que fazem entre 12 e 15 xícaras de café (cerca de 650 ml): DCM1000P, da Black & Decker, NCP14, da Britânia, Pleno Aroma, da Mallory, Óptima 12x, da Faet, e Perfectta, da Arno. Todos foram aprovados.
Foram avaliados fatores como segurança térmica (nenhum risco em uso); segurança elétrica; comprimento do cabo de energia; encaixe do filtro e manutenção da temperatura da bebida depois de uma hora. Neste quesito, a nota mínima foi "regular", para as marcas Mallory e Faet.
Todas as cafeteiras foram consideradas econômicas quanto ao consumo de energia elétrica. A mais "gastona" foi a da Black & Decker, que usa o equivalente a R$ 2 ao mês, ligada todos os dia por duas horas.
Única a receber nota "ruim" em um dos quesitos, a Perfectta da Arno pecou pela falta do manual de instruções. Os primeiros cinco aparelhos comprados pela ProTeste vieram sem o livreto. Na segunda leva, ele estava lá. A Arno diz ter achado o fato "estranho" e informou que disponibiliza todos os manuais de instruções em seu site (www.arno.com.br).
Ausente também é o didatismo no modo de preparo. Apenas a Black & Decker indica a quantidade de pó de café a ser usada. As outras marcas preferem deixar a medida a critério do consumidor.
Antes de comprar uma cafeteira, vale a pena comparar preços. Nos 400 estabelecimentos pesquisados pela ProTeste, houve oscilação de até 50%. O preço mínimo encontrado para a cafeteira Britânia, por exemplo, foi de R$ 44,50, e o máximo, R$ 70.
A preferência pelo método mais barato não é só uma questão de economia. "O gosto do brasileiro ainda é muito ligado ao café de coador", diz Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).
Em teste similar realizado pela mesma associação com cinco máquinas de expresso, duas marcas foram reprovadas. No fim, o café de coador passou. (CF)




Como foi feito o teste

No manual de cada produto, foram verificadas informações como potência, tempo de preparo, especificações de segurança durante o uso e instruções de como descartar o pó usado
-A segurança elétrica (risco de tomar choque) e a térmica (risco de se queimar com algum dos componentes) da máquina, durante e logo após seu uso, também foram avaliadas
-A temperatura do café foi medida após 30 e 60 minutos
- Os cabos de alimentação (fio da tomada) de todos os modelos foram medidos.

  RUIM
   REGULAR
    BOM
     MUITO BOM
      EXCELENTE


DCM1000P (BLACK & DECKER)
AVALIAÇÃO:    
PREÇO: de R$ 64,90 a R$ 99,90
SAC: (11) 5078-5530, São Paulo

NCP14 (BRITÂNIA)
AVALIAÇÃO:    
PREÇO: de R$ 44,50 a R$ 70
SAC: 0800-417644

PLENO AROMA (MALLORY)*
AVALIAÇÃO:    
PREÇO: de R$ 48,50 a R$ 79,00*
SAC: 0800-7040848

PERFECTTA (ARNO)
AVALIAÇÃO:   
PREÇO: de R$ 54,28 a R$ 81,00
SAC: 0800-119933

ÓPTIMA 12X (FAET)
AVALIAÇÃO:   
PREÇO: de R$ 38,90 a R$ 59,90
SAC: 0800-0238822


* Esta cafeteira não está na linha 2009 da Mallory, e só é encontrada em lojas que ainda a têm em estoque, como o site www.shoptime.com


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