|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
COBAIA [experiências e testes de consumidores]
Café elétrico
ProTeste avalia desempenho de cinco marcas de cafeteira
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Enquanto as máquinas de café expresso ainda são um sonho
de consumo para muita gente,
as cafeteiras elétricas reinam
na maioria das casas brasileiras. De acordo com a ProTeste
(Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), a cafeteira
elétrica, bem mais barata que a
de expresso, representa 96%
das vendas. E ela dá conta do
recado direitinho, segundo o
teste realizado pela associação
com modelos de cinco marcas.
Entraram na avaliação os
aparelhos que fazem entre 12 e
15 xícaras de café (cerca de 650
ml): DCM1000P, da Black &
Decker, NCP14, da Britânia,
Pleno Aroma, da Mallory, Óptima 12x, da Faet, e Perfectta, da
Arno. Todos foram aprovados.
Foram avaliados fatores como segurança térmica (nenhum risco em uso); segurança
elétrica; comprimento do cabo
de energia; encaixe do filtro e
manutenção da temperatura
da bebida depois de uma hora.
Neste quesito, a nota mínima
foi "regular", para as marcas
Mallory e Faet.
Todas as cafeteiras foram
consideradas econômicas
quanto ao consumo de energia
elétrica. A mais "gastona" foi a
da Black & Decker, que usa o
equivalente a R$ 2 ao mês, ligada todos os dia por duas horas.
Única a receber nota "ruim"
em um dos quesitos, a Perfectta
da Arno pecou pela falta do manual de instruções. Os primeiros cinco aparelhos comprados
pela ProTeste vieram sem o livreto. Na segunda leva, ele estava lá. A Arno diz ter achado o fato "estranho" e informou que
disponibiliza todos os manuais
de instruções em seu site
(www.arno.com.br).
Ausente também é o didatismo no modo de preparo. Apenas a Black & Decker indica a
quantidade de pó de café a ser
usada. As outras marcas preferem deixar a medida a critério
do consumidor.
Antes de comprar uma cafeteira, vale a pena comparar
preços. Nos 400 estabelecimentos pesquisados pela ProTeste, houve oscilação de até
50%. O preço mínimo encontrado para a cafeteira Britânia,
por exemplo, foi de R$ 44,50, e
o máximo, R$ 70.
A preferência pelo método
mais barato não é só uma questão de economia. "O gosto do
brasileiro ainda é muito ligado
ao café de coador", diz Nathan
Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).
Em teste similar realizado
pela mesma associação com
cinco máquinas de expresso,
duas marcas foram reprovadas.
No fim, o café de coador passou.
(CF)
Como foi feito o teste
No manual de cada
produto, foram verificadas
informações como potência,
tempo de preparo, especificações de segurança
durante o uso e instruções
de como descartar o pó
usado
-A segurança elétrica (risco
de tomar choque) e a térmica
(risco de se queimar
com algum dos componentes)
da máquina, durante e
logo após seu uso, também
foram avaliadas
-A temperatura do café
foi medida após 30 e 60
minutos
- Os cabos de alimentação
(fio da tomada) de todos os
modelos foram medidos.
RUIM
REGULAR
BOM
MUITO BOM
EXCELENTE
DCM1000P (BLACK & DECKER)
AVALIAÇÃO:
PREÇO: de R$ 64,90 a R$ 99,90
SAC: (11) 5078-5530, São Paulo
NCP14 (BRITÂNIA)
AVALIAÇÃO:
PREÇO: de R$ 44,50 a R$ 70
SAC: 0800-417644
PLENO AROMA (MALLORY)*
AVALIAÇÃO:
PREÇO: de R$ 48,50 a R$ 79,00*
SAC: 0800-7040848
PERFECTTA (ARNO)
AVALIAÇÃO:
PREÇO: de R$ 54,28 a R$ 81,00
SAC: 0800-119933
ÓPTIMA 12X (FAET)
AVALIAÇÃO:
PREÇO: de R$ 38,90 a R$ 59,90
SAC: 0800-0238822
* Esta cafeteira não está na linha 2009 da Mallory, e só é encontrada em
lojas que ainda a têm em estoque, como o site www.shoptime.com
Texto Anterior: Maria Inês Dolci: De promessas ao voo da galinha Próximo Texto: Crítica de loja: O templo do chinelo Índice
|