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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 07 A 13 DE SETEMBRO DE 2007

 

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CINEMA

Hora do Rush 3

Terceiro filme da série está aquém dos dois primeiros

Christian Petermann

Num ano repleto de terceiros filmes fracos, com exceção de "O Ultimato Bourne", chega agora "Hora do Rush 3" para confirmar a regra. O filme apresenta todos os ingredientes que consagraram a franquia, mas é requentado e um tanto tardio- a estréia se dá seis anos depois da segunda parte. E pior: Chris Tucker, fora de forma, nunca esteve tão histérico e insuportável.

É sempre bom ver Jackie Chan, um ator com timing de comédia e habilidades físicas insuspeitas. Mas antes só do que mal acompanhado, e Tucker não apenas enfraquece todas as cenas em que atua como seu personagem é, no fundo, um mala. A trama, desta vez ambientada em Paris, relaciona, como sempre, dilemas pessoais com artimanhas criminais, e o humor se soma à pura ação com o clímax, na torre Eiffel.

O diretor Brett Ratner, que até "X-Men 3" só obteve sucesso com esta franquia, realiza aqui um trabalho apenas funcional. Sendo o mais caro da série, o filme rendeu bilheteria aquém de seu predecessor. Além disso, há participações constrangedoras dos veteranos Max von Sydow e Roman Polanski, este em sua segunda aparição numa produção americana desde "Chinatown" (74). É muita nobreza para obra tão plebéia!
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