Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 07 A 13 DE SETEMBRO DE 2007

 

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CARTAS

BARRADO NO BAILE

Em 11 de agosto, cheguei por volta da meia-noite na Bubu Lounge e perguntei qual era o valor da entrada. Disseram que homem, sem nome na lista, pagava R$ 45 e me deram uma ficha azul. Não entendi para quê servia, pois ninguém estava pegando fichas. Durante a revista, me pediram para esperar ao lado. A próxima etapa seria a entrega da comanda e o cadastro. Todo mundo que estava atrás na fila passou na minha frente. Fiquei uns cinco minutos esperando até que pediram para ir ao caixa. Quando fui pegar a comanda, o caixa disse que o preço era R$ 70. Falei que estava errado, pois o moço da entrada havia dito que era outro valor. Ele respondeu que não podia fazer nada. Acho que recebi a ficha azul como um toque para que me barrassem por algum motivo. Fiquei muito decepcionado, porque já tinha ido ali várias vezes e sabia que o preço era por volta de R$ 40.
Caio Cesar Angelo Lobo, 23, bancário

RITA DAMASCENO, ASSESSORA DA BUBU LOUNGE DISCO

A apresentação de flyer, ou a confirmação de nome na lista da casa, dá direito a um desconto significativo no valor da entrada. Infelizmente, o leitor não estava com nome na lista ou com o flyer e, por isso, não pôde usufruir do valor promocional. Para garantir o desconto é preciso se cadastrar antes no site www.bubulounge.com.br.

SHOW CANCELADO

Gostaria de registrar minha insatisfação com o clube Outs, que, no dia 31/8, teve o show da banda Druques cancelado, sem que a informação fosse transmitida aos clientes na portaria. Ao procurar a gerência da casa, para demonstrar meu descontentamento, recebi a resposta de que não era responsabilidade deles. Nenhuma providência foi tomada e tive que engolir minha frustração.
Tiago Dantas Germano, 25, jornalista.

EDU RAMOS, GERENTE DO CLUBE OUTS

Até a abertura da casa, não tínhamos conhecimento da impossibilidade de apresentação do grupo citado. Após sermos informados de que a banda não poderia comparecer ao evento, informamos os clientes na entrada no clube. Pedimos desculpa, pois houve um desencontro de informações e convidamos o leitor a retornar ao clube.

HOMEM PAGA MAIS

Admiro o esforço do país em acabar com todos os vestígios de racismo que ainda perduram na sociedade, no entanto, existe um fenômeno mais ou menos aceito e que penso configurar uma forma bem escancarada de discriminação sexual: a cobrança diferenciada de entradas em casas noturnas em função do sexo do freqüentador. Por exemplo, a casa Disco anuncia entrada de R$ 40 para mulheres e de R$ 80 para homens! Isto significa que eles poderiam cobrar mais para negros do que para brancos? Ou mais para gays ou para gordos? Parece-me ser um caso claro de discriminação que deveria ser denunciado abertamente.
Pedro Duarte, 33, geólogo

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA DISCO

Essa decisão está longe de ser relacionada a preconceito. É uma decisão profissional e, principalmente, que segue as normas do mercado. O clube Disco acredita que toda festa boa precisa de alguns ingredientes essenciais como segurança, ótima música e pessoas interessantes. Isso vale não somente para a Disco, mas para qualquer casa noturna do mundo. O sucesso da nossa noite, uma das mais concorridas do país, é exatamente a mistura de público e tribos, incluindo todos os exemplos citados pelo leitor. E temos toda facilidade para portadores de deficiência.

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.
Capa

Shows

O saxofonista Joshua Redman abre minifestival de jazz em Moema

Exposições

O fotógrafo Bob Wolfenson expõe os contrastes de Cubatão na galeria Millan

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