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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 18 A 24 DE JULHO DE 2008

 

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CINEMA

Uma Garota Dividida em Dois

Novo longa comprova a boa forma de Chabrol

Alessandro Giannini

Freqüentemente associado ao suspense, Claude Chabrol poderia ser confundido com uma espécie de sub-Alfred Hitchcok à francesa.

Na verdade, Chabrol fez parte da geração de críticos da revista "Cahiers du Cinema" que (re)descobriu o diretor norte-americano e depois mergulhou no artesanato do cinema.

Hoje em dia, ele trabalha com a surpreendente regularidade de um filme ao ano, algo que nem os diretores com metade de sua idade -78 anos- conseguem manter, tanto na quantidade como na qualidade. O ótimo "Uma Garota Dividida em Dois" comprova a tese com folga.

O filme conta a história da jovem Gabrielle (Luduvine Seigner), que trabalha como a "mulher do tempo" em uma pequena estação de televisão regional. Em um evento na livraria de sua mãe, ela conhece Charles (François Berléand), escritor consagrado, casado e 30 anos mais velho. Eventualmente, os dois embarcarão em um curto romance que despertará a ira do pobre menino rico (e problemático) da cidade, Paul (Benoit Magimel).

Simples na abordagem de suas histórias e na forma como as coloca na tela, Chabrol ensina na prática.

Censura: 16 anos.
Capa

Shows

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Exposições

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