CINEMA

Controle Absoluto

Suspense tenta se segurar em perseguições e tecnologia

Sandro Macedo

O trailer de "Controle Absoluto" instiga a curiosidade. Nele, o protagonista recebe um telefonema; a voz feminina lhe diz que o FBI irá prendê-lo em breve, o que de fato acontece, sem que ele saiba a razão. Em seguida, detido numa sala, nova ligação diz apenas para que ele se abaixe. Na seqüência, uma impactante cena de destruição.

Outras partes igualmente explosivas estão espalhadas no suspense, repleto de perseguições de carros (por outros carros ou por aviões) e muita correria. Tudo para emoldurar uma trama rocambolesca, que envolve terrorismo, espionagem e alta tecnologia usada para invasão de privacidade -num degrau acima do que foi visto em "Inimigo do Estado" (1998).

Só a ação, porém, soa frágil ao fim da projeção. Superprodução da DreamWorks, o longa tem lançamento simultâneo aqui e nos Estados Unidos.

Para seu jovem astro, Shia LaBeouf, o filme é uma prova de fogo. Após o êxito inesperado de "Paranóia" (dirigido pelo mesmo D.J. Caruso), LaBeouf esteve em sucessos como "Transformers" e o último "Indiana Jones", sempre como coadjuvante -de robôs ou arqueólogos. Agora, o vôo é solo.

Não recomendado para menores de 14 anos.