CONCERTOS E DANÇA

O Castelo do Barba-Azul

Hirsch faz estréia bem-sucedida na ópera

Irineu Franco Perpetuo

Consagrado no teatro, Felipe Hirsch mostra sua primeira (e bem-sucedida) incursão na ópera: "O Castelo do Barba-Azul", de Béla Bartók, baseada no conto de fadas de Charles Perrault, que estréia neste domingo ( dia 11).

Composto em 1911, com pouco mais de uma hora de música, para libreto em húngaro (mas, aqui, cantado em alemão) de Béla Balász, "O Castelo do Barba-Azul" é uma partitura de fascinante colorido orquestral e linguagem harmônica sofisticada.

Rampas móveis, espelhos e projeções foram alguns dos recursos utilizados com grande eficiência por Hirsch e pela cenógrafa Daniela Thomas para evocar o ambiente má gico, atemporal e simbolista da obra de Bartók na estréia da montagem, em Belo Horizonte, em 2006.

Em São Paulo, a direção musical fica a cargo de Rodrigo de Carvalho, enquanto os cantores são os mesmos da encenação mineira: o barítono Stephen Bronk e a soprano Celine Imbert. A ópera tem ainda um prólogo, declamado pelo ator Guilherme Weber, parceiro de Hirsch na Sutil Companhia. O grupo estréia hoje a peça "Não sobre o Amor" (leia texto à pág. 31).

Teatro Municipal - pça. Ramos de Azevedo, s/ nº, República, região central, tel. 3222-8698. 1.580 lugares. Ter. e qui.: 20h30. Dom.: 17h. 120 min. 5 anos. Ingr.: R$ 10 a R$ 40 (p/ estudantes: R$ 5 a R$ 20). Ingr. p/ tel. 6846-6000. a d t