CARTAS

Cobertor curto
Compramos os ingressos G21 e G23 para o show Elba Ramalho e Geraldo Azevedo (24/7), no Theatro Net São Paulo. Poucos minutos antes de o show começar, fomos surpreendidos pelo bombeiro (grosseiro) do teatro, que nos disse que teríamos de sair das nossas cadeiras porque iriam retirá-las a fim de acomodar uma cadeirante. Argumentamos que o teatro estava lotado e que tínhamos comprado aqueles lugares, ao que ele respondeu: "senta ali e depois a gente vê o que faz". Sentamos, mas logo os donos dos assentos chegaram. Procuramos outra funcionária da casa, que em 15 minutos nos colocou de volta aos "novos" lugares, tirando de lá os donos originais dos acentos. O estrago já estava feito, e estresse acabou com todo o clima.
Frequentamos diversas casas de shows e teatros e nunca havíamos passado por isso. Desrespeito sem tamanho. Se aquele é lugar para cadeirantes, então não vendam para os demais clientes. Na saída, conversamos com a moça que tentou nos ajudar e ela quis reparar o dano nos oferecendo pipoca. Acredita? A assessora do teatro também veio conversar depois e pediu desculpas pelo ocorrido. Disse que eram poucos dias de funcionamento e que estavam ajustando os procedimentos. Pois é, mas o treinamento deveria ter ocorrido antes da abertura da casa. Saímos de casa para assistir a um grande show e, por incompetência e desrespeito do Theatro Net, não pudemos aproveitar o show por completo.
Renilson Santos, 34, administrador de empresas

Brainstorming Entretenimento, gestora do Theatro Net São Paulo
A Brainstorming Entretenimento sente muito pela situação ocorrida em seu teatro. O fato aconteceu pela precipitação de um funcionário, que ainda estava em experiência. Nosso teatro é recém-inaugurado e estamos aprimorando os processos e o treinamento da equipe para evitar que situações como essa voltem a acontecer. Muito obrigada pelo aviso e mais uma vez pedimos desculpas pelo transtorno.

Assino embaixo
Reforço o protesto do leitor José Anchieta de Moraes, publicado nesta seção em 25/7, sobre a permanência em cartaz do belíssimo filme "Amor Fora da Lei" apenas por uma semana. É extremamente desrespeitoso da parte dos exibidores tal procedimento. Consegui ver o filme, mas quis revê-lo e indicá-lo, mas... A distribuidora respondeu falando em "menos tempo em cartaz", mas convenhamos, uma semana é um acinte!
Roberto Alves, 54, professor

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