CARTAS

Estudante sem meia
Em 13/5, fui assistir a "O Segredo dos Seus Olhos" no cinema Reserva Cultural. Solicitei meia-entrada e apresentei o Bilhete Único Estudantil junto à compra recente de créditos, uma vez que curso minha segunda graduação. O bilhete não foi aceito, e a gerente alegou que o documento não provava vínculo estudantil. Achei a atitude preconceituosa devido à minha idade.
Marcos Xis, 57, funcionário público

João Perassolo, assessor de imprensa do Reserva Cultural
O Reserva Cultural segue a legislação vigente sobre a meia-entrada estudantil, que é concedida aos clientes que apresentarem uma carteira de estudante válida e o respectivo comprovante de matrícula na instituição de ensino. A apresentação do Bilhete Único Estudantil não garante a meia-entrada.

Garrafada na cabeça
Amigos e eu fomos ao Museum Dining Club em 14/5. Fui atingida na cabeça por uma garrafa de vidro atirada de cima de uma escada por uma das promotoras da casa. Só soube depois do ocorrido que o motivo do descontrole da moça era a perda de sua comanda. Um segurança veio rapidamente verificar se eu estava bem, mas aqueles que controlavam o fluxo de entrada e saída a deixaram ir embora sem dar nenhuma explicação. O responsável pelo funcionamento da casa naquele dia nada fez. Acredito que os preços altíssimos cobrados no clube deveriam garantir o mínimo de qualidade e segurança para os clientes.
Giovanna Zanaroli, 26, jornalista

Luis Melgarejo, do Museum dining Club
Lamentamos, mas casos fortuitos como esse ocorrem, ainda que raramente. A casa possui seguranças estrategicamente posicionados, visando mitigar eventuais problemas, mas, infelizmente, não podemos coibir de maneira integral o descontrole de alguns frequentadores.

Censura polêmica
Minha família e eu fomos ao Espaço Parlapatões em 23/5 ver o espetáculo "O Bricabraque". Diz-se que a apresentação tem censura livre, ou seja, é adequada para todas as idades, o que não é verdade. A maioria das crianças presentes deixou o espetáculo antes do término. Isso faz com que a credibilidade que a cia. Parlapatões e o Circo Roda têm junto ao público adulto seja posta em dúvida.
Maria Cristina Soares Montans Gusso, 33, advogada

Vivian Dozono, assessora de imprensa do Espaço Parlapatões
Atendemos o público conforme a indicação etária do Ministério da Justiça. No nosso caso, o espetáculo para menores de 12 anos é classificado como livre, mas, em nossa divulgação, temos o cuidado de informar que "O Bricabraque" atende melhor a maiores de 3 anos. Como a programação do Circo Roda é feita em conjunto, todos os seus espetáculos são de categoria livre. Porém, na bilheteria, a leitora foi informada sobre a recomendação.

Falta no Bar
Li na seção Correio do Guia (ed. de 14/5) uma reclamação sobre o bar Salommão, na qual a proprietária culpa o garçom pela falta de alguns produtos. Estive no bar recentemente e a situação foi bem parecida -às 20h, não havia queijo na cozinha nem duas marcas de cachaça. Para completar, a televisão de uma das salas ficou ligada com som alto enquanto ocorria uma apresentação ao vivo. Nada disso parece ser culpa de garçom novato, mas sim um descaso do bar com os clientes.

Vera Mattos, proprietária do bar Salommão
O queijo não havia sido entregue até o horário mencionado pelo fornecedor. Das 20 marcas de cachaça do cardápio, o cliente infelizmente escolheu as que faltavam. Quanto à TV, se ele estava se sentindo incomodado, era só pedir para baixar o volume que seria atendido imediatamente.

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.