Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 5 A 11 DE JUNHO DE 2009

 

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CARTAS

EM CARTAZ, O CENTRO
A notícia da reinauguração do Marabá (capa do Guia de 29/5) me fez lembrar da minha infância. Filas intermináveis se formavam na avenida Ipiranga para assistir aos filmes do Mazzaropi ou a "Os Embalos de Sábado à Noite", caracterizando uma São Paulo glamourosa e cultural. A revitalização dos mais importantes palácios cinematográficos, a exemplo do Marabá, é um passo importante para a cidade de São Paulo. Cada cinema ou teatro que se fecha é um retrocesso. Que outras inaugurações ocorram. São Paulo agradece e a cultura também.
Ruvin Ber José Singal, 50, professor

REPERCUSSÃO
Os leitores que se queixam da bagunça deixada pela Virada Cultural (edições de 15, 22 e 29/5) certamente optaram por não colocar os pés para fora de suas casas higienizadas. Se tivessem ousado fazê-lo, teriam se deparado com uma cidade viva, cujos habitantes, cotidianamente enjaulados em espaços exíguos e cronogramas inatingíveis, desfrutavam uma rara oportunidade de interação qualitativa com esse espaço, ao ar livre e de graça. A Virada Cultural é um projeto audacioso, que possibilita a integração de uma cidade gigantesca e fragmentada socialmente. Uma noite não mudará tudo, mas é uma bela tentativa.
Daniel Kasai, 25, pesquisador

DESINFORMADOS
No dia 21/5, comprei ingressos pela internet para o show dos Jonas Brothers. A única opção era retirá-los na bilheteria, na data do evento. No dia do show (24/5), cheguei ao estádio do Morumbi e fui procurar o local de retirada das entradas. Foram 45 minutos de angústia, sendo mandada de um lado para o outro por funcionários da organização. Revoltada e frustada, resolvi perguntar a um cambista. A retirada dos ingressos era em uma entrada em frente à tenda de informações. Além disso, os portões foram abertos com meia hora de atraso e não era possível ouvir nada dos shows de abertura. Felizmente, houve uma melhora significativa na qualidade do som no evento principal.
Marcela S. Souza, 33, matemática

WILLIAM CRUNFLI, DIRETOR DA MONDO ENTRETENIMENTO: As equipes da organização do evento e da venda de ingressos respondiam a empresas distintas, o que gerou desinformação. Em um próximo evento, integraremos as equipes para que o ocorrido não se repita. Quanto ao som, é comum que o artista principal se reserve o direito de controlar o volume dos shows de abertura. O técnico dos Jonas Brothers comprimiu o som das primeiras bandas para que o grupo tivesse o melhor som da noite.

BOA INICIATIVA
Extremamente louvável o projeto Fina Escuta, em que o Sesc Avenida Paulista leva gratuitamente música de alto nível aos espectadores. A lamentar apenas que o ruído da ventilação prejudique a fruição das peças. A delicadeza dos timbres dos instrumentos requer silêncio absoluto. Seria preferível passar um pouco de calor. Afinal, estamos lá sobretudo para ouvir.
Luiz Gonzaga Fernandes, 61, programador cultural

LÍGIA MORELI, PROGRAMADORA DO SESC AVENIDA PAULISTA: O Sesc Avenida Paulista é uma unidade provisória e, como tal, suas instalações estão desgastadas em decorrência do uso excessivo. No final deste ano, o prédio será fechado e passará por reformas estruturais, adequando o espaço para a realização plena de nossas atividades.


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