Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 11 A 17 DE MAIO DE 2007

 

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CARTAS

COMO SER LEGAL

No dia 13/4, fui ao HSBC Belas Artes, pois havia sido divulgado um Noitão só com filmes de terror. Passou o primeiro filme, "O Hospedeiro", e chegou o próximo. Foi então que as pessoas começaram a se perguntar se havia algo de errado na sala, já que começou a ser exibida a comédia japonesa "Escola do Riso". Em seguida, um filme francês insuportável. Resolvi dormir, mas antes fui perguntar o que havia acontecido para alguém do cinema. Disseram-me que só tinham uma cópia de cada filme e, como havia muita gente, resolveram ser legais, abrir uma quarta sala e passar apenas um dos filmes prometidos. Legais? De onde tiraram essa idéia? Se tivessem avisado no começo da sessão, eu teria escolhido fazer outra coisa.
Denise Marinho Lopes, 26, barista

LEDA SOARES, GERENTE DO HSBC BELAS ARTES:

Os responsáveis pela organização do Noitão fizeram, como de hábito, uma apresentação da programação antes do início da primeira sessão em cada uma das quatro salas e, justamente na quarta sala, apenas "O Hospedeiro" foi apresentado. Os dois longas seguintes realmente fugiram do tema proposto (filmes de terror ou suspense), mas isso ficou claro desde o momento em que se vendiam os ingressos para essa sala. Isso acontece porque o cinema dispõe apenas de uma cópia de cada um dos filmes, pois, com exceção do título inédito, os outros dois muitas vezes só existem em cópias únicas, o que impossibilita que eles se revezem quando o público do Noitão excede as três salas. Nesse caso, a inclusão de filmes "de última hora" é uma solução democrática que o cinema oferece para aqueles que não querem perder a viagem.

DANÇA SURREAL

Meu marido e eu tivemos, no dia 19/4, uma experiência surreal no restaurante Le Coq Hardy By Pascal Valero. Comparecemos ao anunciado "jantar dançante", com reserva antecipada. Como havíamos sido pressionados a chegar até as 21h, perto das 22h começamos a indagar pela música. A resposta do maître foi seca: "Ela só se inicia às 22h". Bem além desse horário, passamos a ouvir "já está se iniciando", mas nada mudava. Cansados da desconsideração, decidimos ir embora, mas antes procuramos o proprietário. Não fomos ouvidos: ele se limitava a perguntar se havíamos feito reserva, se não sabíamos isso ou aquilo... Após inúmeras tentativas, finalmente lhe perguntei se tinha percebido que um casal havia jantado em seu restaurante e que estava saindo insatisfeito. Ele respondeu: "Sim, mas o que eu posso fazer?".
Tania Paris, 55, designer de interiores

VICENZO ONDEI, PROPRIETÁRIO DO RESTAURANTE LE COQ HARDY BY PASCAL VALERO:

O restaurante esclarece que o casal foi ressarcido do couvert artístico de R$ 30 por pessoa no mesmo dia do ocorrido, em dinheiro, e que desculpas foram pedidas. Mesmo assim, a senhora continuava a reclamar. Foi aí que respondi perguntando o que poderia fazer, já que nada adiantava.

SHOW PARTICULAR

Escrevo para elogiar o Credicard Hall, onde meu noivo e eu fomos ver o show do Placebo, no dia 27/3. Chegamos em cima da hora e, mesmo assim, estacionamos sem nenhuma dificuldade. A fila praticamente inexistia porque os funcionários agilizaram a entrada, que ocorreu sem tumulto. E, para minha felicidade, o banheiro feminino permaneceu limpo do começo ao fim. Melhor só se a banda tocasse na minha casa.

Beatriz Daou Verenhitach, 28, médica
Capa

Exposições

Na Pinacoteca, "Imagens do Soberano" joga mais luz sobre o universo dos reis e rainhas de Versalhes

Teatro

Com direção de Antonio Abujamra, "Tchecov e a Humanidade" sai de cartaz no domingo no teatro João Caetano

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