O ROTEIRO MAIS COMPLETO DE SÃO PAULO |
DE 13 A 19 DE ABRIL DE 2007 |
|
CARTAS
ROGER WATERS 1 - A VISÃO Fui ao show do Roger Waters, no dia 24/3, no Morumbi, com mais três pessoas. O show começava às 21h. Chegamos às 19h40 na entrada da arquibancada laranja. Às 20h, encontramos o final da fila, que circundava todo o estádio. Às 21h20, conseguimos passar pela catraca, e o show já tinha começado. Dentro do estádio, era quase impossível chegar até a arquibancada. Depois de muito aperto e sofrimento, conseguimos entrar por volta das 22h15, ou seja, perdemos boa parte do show que pagamos um preço alto para ver. Dilson Seiji Wassano, 37, analista administrativo OUVIDORIA DA CIE BRASIL: Informamos que a CIE Brasil prima pela qualidade de seus serviços. Em todos os eventos realizados pela nossa organização são mantidas equipes de colaboradores especialmente treinados para resolver qualquer questão. Todavia, encaminhamos a reclamação à gerência responsável para que possamos averiguar eventuais falhas e, dessa maneira, continuar aprimorando nossos serviços. ROGER WATERS 2 - O OLFATO Estive no show do Roger Waters, no estádio do Morumbi, e tenho de lamentar a equipe de segurança local. Na entrada, fui amplamente revistado, e tiraram minha pequena garrafa de água da sacola. Mas, para minha surpresa, notei que havia apenas seguranças masculinos. As mulheres entravam sem nenhuma revista. O resultado de tal desídia por parte dos seguranças foi o fato de que duas mulheres, sentadas à minha frente nas cadeiras do gramado, retiravam durante todo o show cigarros de maconha de suas bolsas, fumando compulsivamente. Devido a isso, não aproveitei direito o show e tive dores de cabeça e ardência nos olhos. Espero que esses fatos lamentáveis não voltem a ocorrer. Mauricio Pereira de Carvalho, 36, médico NOTA DA REDAÇÃO: A assessoria do espetáculo foi procurada, mas até o fechamento desta edição (quarta-feira, dia 11) não se manifestou. DECEPÇÃO NO AQUÁRIO No dia 11/3, fui ao Aquário de São Paulo para ver o jacaré albino. Pelo preço (caro) de R$ 25 por pessoa, o passaporte permite visitar o aquário e o Vale dos Dinossauros com direito a uma sessão no planetário. "O primeiro e melhor aquário temático da América do Sul" tem uma pretensão que não se confirmou na visita. Animais mecânicos mal-confeccionados em um ambiente com pouca ventilação e iluminação precária: isso era o Vale dos Dinossauros. O aquário traz outras decepções: as plantas são artificiais, os animais estão expostos em réplicas de habitat e a trilha musical é de gosto duvidoso. E o jacaré albino, a grande atração? Bem, um estava tomando Sol e o outro, escondido entre os "matinhos". Se houvesse possibilidade, gostaria de ter o meu dinheiro de volta. Cinira Fiuza, 33, jornalista ANAEL FAHEL, DIRETOR DO AQUÁRIO DE SÃO PAULO: Lamentamos que a leitora não tenha apreciado sua visita. O aquário segue todas as orientações exigidas pelo Ibama e se submete a vistorias freqüentes. A tematização do complexo com cenografia artificial segue o padrão de aquários públicos nacionais e internacionais. O Aquário não pode garantir que o visitante consiga visualizar todas as espécies em sua visita, já que existe sempre o risco de que as espécies estejam escondidas ou mesmo em área de manejo para tratamento. Acreditamos que a leitora tenha presenciado um acontecimento isolado. |
|
Copyright Folha Online. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha Online. |