CARTAS

FURTOS NO BAR
Escrevo para fazer um alerta aos frequentadores do Bar do Biu. Costumo ir e recomendar aos amigos há muitos anos, mas, no dia 16/1, tive minha bolsa furtada da cadeira onde estava sentada sem sequer me ausentar para ir ao banheiro. Estava com mais duas pessoas na mesa e ninguém viu o meliante passar. Assim que percebi o furto, comuniquei aos garçons e aos donos. Qual não foi minha surpresa quando o garçom que nos acomodou disse: "Ah... isso sempre acontece aqui". E a dona: "Vai ficar aí parada lamentando? Vá procurar suas coisas". Não volto mais lá. Acho que, se esse tipo de problema é recorrente, o estabelecimento poderia contratar um segurança. Ou incluir avisos informando que ladrões frequentam o local.
Cristiane Batista, 32, assessora de imprensa

ROGÉRIO GOMES, DO BAR DO BIU
Lamentamos profundamente o ocorrido. Infelizmente, esse tipo de furto tem sido recorrente em São Paulo. Iremos suprir essa deficiência de segurança com avisos e alertas. Aos sábados, a aglomeração é muito grande, e as filas para as mesas demoram e se somam aos frequentadores do bar em frente. Por ser um local público, não podemos saber quem são as pessoas que entram e saem. Outros bares da região também estão tendo pequenos furtos.

FUNCIONÁRIA ABANDONADA
Fui à loja da Kopenhagen do shopping Santa Cruz, e havia somente uma funcionária para o café e uma fila de clientes para ser atendida. Ela estava bastante atarefada, tendo que preparar os cafés, além de esquentar leite, lavar xícaras, colocar copinhos de água, biscoitinhos etc. No balcão lateral, três atendentes batiam papo de maneira calorosa, sem se importar com os problemas da colega e dos clientes. Perguntei se não podiam ajudar a diminuir a fila, e elas responderam que não eram desse departamento e continuaram a conversar. Vendo isso, a moça do caixa saiu de seu posto e foi ajudar a atarefada colega.
Mauro Cavalcante, 46, gerente de comércio exterior

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA KOPENHAGEN
Nos desculpamos pelo ocorrido e esclarecemos que existe um revezamento de funcionários para o café. Reforçaremos o treinamento de atendimento para que essa situação não se repita.

POLTRONAS NUMERADAS
O Reserva Cultural passou a adotar o sistema de poltrona numerada. Critiquei o sistema a uma funcionária e fui aprovado por uma pessoa que estava atrás de mim na fila para comprar os ingressos. As pessoas demoram para decidir onde sentar e nem sempre a escolha corresponde ao local desejado. Muitos mudaram de lugar quando o filme começou. Para dar um ar de sofisticação, a tecnologia vem sendo aplicada para complicar nossa vida.
Paulo Sérgio do Carmo, 59, professor

REGINA CINTRA, ASSESSORA DE IMPRENSA DO CINEMA
O Reserva Cultural adquiriu e implantou o sistema de lugares marcados, a pedido de grande número de frequentadores, mas ainda opera em "soft opening". Em hipótese alguma, a intenção foi "dar um ar de sofisticação", mas, sim, proporcionar mais conforto aos clientes. Com essa iniciativa, não há necessidade de se pegar mais de uma fila; então o frequentador pode aproveitar melhor as opções do espaço, como as exposições permanentes que acontecem no lobby.

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.