Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 3 A 9 DE AGOSTO DE 2007

 

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RESTAURANTES

Ostras e mexilhões

Consumo de crus requer cuidados especiais

Giuliana Bastos

Um novo problema tira o sono de gourmets e restaurantes: a contaminação de ostras e mexilhões.

Antes, é preciso esclarecer que a morte do percussionista Fabrício Scaldaferri, da Banda Eva, no último dia 24, não foi causada pelas ostras que comeu em uma praia em Salvador. Segundo o laudo do Hospital da Bahia, onde ele foi internado, a morte do músico foi ocasionada por uma meningococcemia (forma disseminada da meningite), em geral, fatal.

Independentemente disso, as ostras e os mexilhões, como outros alimentos que costumam ser consumidos crus, requerem atenção especial. Quando colhidos ou mesmo cultivados em locais inadequados, podem sofrer contaminação por bactérias, vírus e por toxinas liberadas por algas (como as da maré vermelha, que acomete algumas cidades de Santa Catarina).

Outro risco é o da contaminação no transporte, no armazenamento e no manuseio do produto, algo que só pode ser garantido em restaurantes que se preocupam com a qualidade de seus fornecedores e com a higiene do local.

O coordenador geral de maricultura da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, Felipe Suplicy, explica que está em fase de implantação um programa de controle dos moluscos bivalves que inclui o rastreamento desde a coleta ou pesca até a revenda. Enquanto isso não acontece, o ideal é tomar precauções como:

consumir apenas produtos com o S.I.F. (Selo de Inspeção Federal), que estabelece regras de produção e processamento;

procurar saber a procedência dos mariscos -evite os oriundos do norte de Santa Catarina, onde foi detectada a contaminação por toxina de algas, e os colhidos e cultivados em locais de desembocadura de esgoto e próximos de indústrias;

comer apenas em restaurantes com procedimentos adequados de higiene;

preferir ostras e mexilhões gratinados ou cozidos

e lembrar que limão não elimina a contaminação.

Fontes: Felipe Suplicy, coordenador de maricultura da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca; Dr. Paulo Olzon, chefe da disciplina de Clínica Médica da Unifesp, e Dr. Luis Proença, presidente da Sociedade Brasileira de Ficologia (estudo das algas) e coordenador do laboratório de Estudos Sobre Algas Nocivas da Universidade do Vale do Itajaí
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