RESTAURANTES

CRÍTICA | Soul Fish

Menu que prioriza crus se dá bem no tradicional

Josimar Melo

Inaugurado num ponto que já sediou outros restaurantes de cozinha oriental, o Soul Fish não foge à regra: é uma casa japonesa que, também como seus antecessores, prima pelas belas instalações.

Um de seus proprietários, Luiz Segre, foi sócio do Ásia 70 e também do Bankao, que funcionava ali e servia cozinha asiática.

O novo Soul Fish reúne três espaços -um bar de saquês, o salão principal com balcão de sushi e uma curiosa sala para eventos, que mimetiza um pequeno "loft" residencial de um fictício personagem japonês.

A cozinha é responsabilidade do sushiman Angelo Mamoru Jodai (ex-Rangetsu of Tokyo, Mitsuyoshi e Asia 70). Ele é cuidadoso com os peixes, num cardápio que é principalmente dos crus -não chegam a dez as opções quentes entre os pratos principais, a maioria do repertório tradicional (como yakisoba, tempurá, tonkatsu).

Entre os sushis e sashimis, alguma intervenção do sushiman se observa em sugestões como o sushi de camarão gigante (R$ 21) ou o enrolado de lula com ovas de bacalhau e gema de ovo de codorna (R$ 10).

As novidades do chef se concentram no combinado Jodai (R$ 75), mas é nas preparações convencionais que se assegura uma refeição tranquila e sem surpresas.

R. Manuel Guedes, 452, Jardim Europa{Oeste}, tel. 2361-8903. 80 lugares. Seg. a qui.: 12h às 15h e 19h às 24h. Sex. e sáb.: 12h às 15h e 19h à 1h. CC: AE, D, M e V. Valet (R$ 15). $$$ a d r n w