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Akon

Cantor mostra seu pop politicamente incorreto

Adriana Ferreira Silva

Em 2006, dois cantores dominaram as rádios americanas (e de boa parte do mundo): Akon e Rihanna. Goste-se ou não -e há motivos para descer a lenha em ambos-, os dois são um fenômeno, tanto pelo número de discos vendidos -Akon emplacou mais de 283 mil cópias na primeira semana- quanto pelo talento para criar um hit.

Se essa habilidade se confirma no palco é o que o paulistano verá na próxima terça (dia 16), na primeira performance de Akon na cidade.

Pelo menos duas de suas músicas devem causar frisson na platéia: "Smack That", que no disco tem a participação do "padrinho" Eminem, e "I Wanna Love You", em parce ria com Snoop Dogg. Ambas são canções que falam baixarias, em ritmo que faz a mais ferrenha feminista rebolar.

Ex-ladrão de carros, Akon é descendente de senegaleses que estourou com uma música lançada em 2004, "Locke-up", na qual ele relata sua experiência na prisão.

Comparado a maioria dos rappers que estouraram nos EUA, Akon tem a seu favor sua voz singular, que transita com igual habilidade pelo reggae, rap e r&b.

Via Funchal (r. Funchal, 65, Vila Olímpia, região oeste, tel. 3188-4148). 6 mil lugares. Ter. (dia 16): 21h30. 120 min. Ingr.: R$ 150 a R$ 300 (p/ estudantes: R$ 75 a R$ 150). CC: AE, D, M e V. Valet (R$ 20 e R$ 30). Ingr. p/ tel. 3897-4456. A D T