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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 02 A 07 DE FEVEREIRO DE 2007

 

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TEATRO

Chácara Paraíso

Misto de instalação e teatro aborda a polícia

Pedro Ivo Dubra

O que são, para além da farda, as pessoas ligadas à polícia? A pergunta permeia um projeto iniciado hoje (dia 2) na Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista.

"Chácara Paraíso - Mostra de Arte Polícia" é um híbrido de instalação e teatro criado pelo suíço Stefan Kaegi, 34, e pela argentina Lola Arias, 30.

Acompanhados de uma cachorra, 16 não-atores -policiais, ex-policiais e familiares de pessoas que já trabalharam na polícia- foram recrutados, sobretudo por anúncios de jornal.

Eles expõem narrativas de cunho biográfico relacionadas ao universo policial. Alguns dos participantes não se identificam, outros se identificam parcialmente e há uma mulher da qual só se escuta a voz. Ninguém está fardado em cena. A peça não ataca nem faz apologia à polícia.

O espetáculo dura cerca de uma hora e 15 minutos e é recortado em cenas de cerca de dez minutos cada. Grupos de seis espectadores ingressam na sala nesse intervalo e vão fazendo um "rodízio" cena a cena. Em determinado momento, os espectadores se separam uns dos outros e cada um se encontra sozinho com um dos intérpretes.

Kaegi já mostrou na cidade "Torero Portero", projeto em que trabalhava com porteiros desempregados.

Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista - espaço 14º andar (av. Paulista, 119, Bela Vista, região central, tel. 3179-3700). 72 lugares. Sex. a dom.: 19h30, 19h50, 20h10, 20h30, 20h50 e 21h10. Até 11/2. 75 min. 16 anos. Ingr.: R$ 10 a R$ 20. A D
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Criança

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Teatro

A peça-instalação "Chácara Paraíso", para Ter uma experiência no mínimo insólita

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