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Maioria das vítimas
conhece seu assassino
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PESQUISA MOSTRA QUE, EM 39,6% DOS HOMICÍDIOS OCORRIDOS NA PERIFERIA DE SP, A VÍTIMA CONHECIA O SEU ALGOZ. E EM 20,6% DELES O AUTOR FOI O VIZINHO
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O assassino está mais perto
do que se imagina -pelo menos nos bairros pobres da capital. É isso o que revela uma
pesquisa feita pela PUC-SP
(Pontifícia Universidade Católica) em conjunto com a Secretaria Estadual da Justiça.
Nos últimos cinco anos, foram ouvidas 391 famílias da
periferia de São Paulo que tiveram parentes assassinados.
Os dados revelam que, em
geral, vítima e assassino viviam muito perto um dos outro. Dos casos analisados,
39,6% dos mortos conheciam
seu algoz -um vizinho, em
20,6% das ocorrências. A motivação também costuma ser
banal -7,4% das vítimas
morreram dentro de um bar
(veja quadro ao lado).
"Briga no baile, na porta do
bar. São geralmente dois os
motivos: a morte por nada ou
pelo tráfico", afirma Isaura
Isoldi de Oliveira, coordenadora da pesquisa.
Parentes de muitos dos
mortos desaprovam o trabalho da polícia: 59,3% deles
não se mostraram satisfeitos
com a conclusão das apurações -que muitas vezes não
localizam o acusado.
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