Em telegrama enviado ao papa Paulo 6º, o presidente Arthur da Costa e Silva apoiou o religioso pela elaboração da encíclica “Humanae Vitae”, na qual condenou o controle artificial de natalidade.

Segundo o brasileiro, ele não aplaude a encíclica apenas pela sua fé mas também pelos “fundamentos estratégicos e morais de uma política traçada pelo Brasil”.

O documento papal gerou polêmica. Para o economista Glicon Paiva, a posição tomada discrimina as mulheres católicas e afeta bastante a América Latina, onde o crescimento da população é mais rápido. “Essa política é um imperialismo do Vaticano.”