Rosa Weber se irritou com a condução da votação de liminar de Lula

A ministra costuma ser gentil com todos os colegas, evitando discussões

Conteúdo restrito a assinantes e cadastrados Você atingiu o limite de
por mês.

Tenha acesso ilimitado: Assine ou Já é assinante? Faça login

A ministra Rosa Weber mostrou a colegas contrariedade em relação à condução da votação da liminar que impediu a prisão imediata de Lula, na semana passada. A mesma irritação que revelou em plenário se repetiu nos bastidores, o que é raro: a ministra costuma ser gentil com todos os colegas, evitando discussões.

 

Na quinta (22), o STF (Supremo Tribunal Federal) adiou para 4 de abril o julgamento do habeas corpus pedido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deu uma liminar que, até lá, proíbe a prisão do petista.

Os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli, Marco Aurélio, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram pela concessão da liminar. O relator do caso, Edson Fachin, e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia votaram contra a liminar, mas foram derrotados por 6 a 5.

Rosa Weber surpreendeu o PT e também colegas dela no STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento realizado na quinta. Ao contrário da expectativa de alguns, a magistrada não votou alinhada com os ministros de quem é mais próxima, como Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. Abriu divergências com eles e foi até contundente em suas posições.

A independência em relação aos dois grupos formados em torno do habeas corpus de Lula aumenta o suspense em torno do voto da ministra. Por um lado, as posições dela foram claras em favor da defesa. Por outro, afirmou que respeita “o colegiado”, o que foi interpretado como sinal de que não concederá o habeas corpus já que ainda prevalece decisão anterior do STF autorizando prisão de condenado em 2ª instância.

Leia a coluna completa aqui

Relacionadas