A gente somos incompreendido, meu!
Um novo coletivo de street art tenta conquistar o seu espaço
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Desde o início deste século, uma das manifestações artísticas que mais estão se desenvolvendo é a chamada street art. Em todas as grandes cidades, jovens artistas estão se dedicando a criar fantásticas e elaboradas imagens, cobrindo paredes, tapumes e muros que antes eram cinzentos e sem vida.
Na semana passada, esta coluna recebeu um áudio, via WhatsApp, sobre esse assunto. Era o comunicado de um coletivo de artistas que se dedicam à arte urbana. Como não tínhamos nada para fazer, resolvemos transcrever aqui o desabafo desses jovens grafiteiros:
"A gente somos um novo coletivo de street art, o Nóz-é-Nazi. A gente estamos apenas começando a desenvolver a nossa proposta e, infelizmente, já tem um monte de crítico intolerante atacando o nosso trabalho. Isso não tem nada a ver, meu! A gente estamos desenvolvendo um projeto novo, a gente somos neo nazi, estamos nessa há pouco tempo, e ainda estamos aprendendo a desenhar aquela cruz do Hitler...
Nós estamos no início de um lindo trabalho e os crítico já quer destruir o nosso sonho. Eles devia ser menos intolerante com nós. Assim a gente não vamos ter condição de desenvolver a nossa proposta de conceito estético. Teve um crítico de arte aí que disse que a gente tava desenhando um símbolo budista, que representa paz e harmonia...Isso é um absurdo! Os cara não entenderam nada da nossa proposta.
Paz e harmonia é o caralho! E tem mais: nesse mundo da arte tem muita discriminação. Só uma turminha consegue espaço na mídia pra divulgar o seu trabalho. Por isso, pedimos que vocês da imprensa espalhem essa mensagem. É verdade esse áudio."