Descrição de chapéu Obituário Maria Antonieta Gentil Croce (1926 - 2018)

Mortes: Diêta foi referência em ginástica respiratória

Crédito: Arquivo Pessoal Maria Antonieta Gentil Croce (1926-2018) e seu marido, Júlio, durante suas bodas de ouro

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Em 1957, Diêta Croce mudou-se para a Alemanha com o marido Júlio, que ganhara uma bolsa de estudos para desenvolver sua pesquisa em alergia e imunopatologia.

Com uma criança asmática em casa, começou a frequentar cursos de reeducação respiratória –a ideia era evitar ao máximo que o filho passasse pelas famosas crises da doença. A formação em fisioterapia ajudou, e aquelas aulas germinaram sua atuação profissional ao longo das décadas seguintes.

Ao introduzir massagens torácicas e exercícios de inspiração e expiração pouco popularizados no país à época, Diêta virou referência em ginástica respiratória em SP, tratamento também usado em casos de bronquite.

Nascida em Itápolis, era filha de Valentim Gentil (presidente da Assembleia Legislativa paulista na primeira metade do século, também é nome de cidade).

Veio à capital para estudar, onde conheceu o futuro companheiro. Dividiram uma vida também no campo profissional: atendiam juntos na mesma clínica.

Eram muito ligados. Médico de destaque em sua área, Júlio era presença constante em congressos internacionais –ela o acompanhava em todos. "Nunca vi um levantar a voz para o outro, andaram a vida inteira de mãos dadas", diz o filho Marcos. Diêta enviuvou em 2014.

Agregadora, gostava de organizar festas e reunir gente à mesa. Das muitas viagens que fez, voltava sempre com a mala atulhada de suvenires destinados aos parentes.

Morreu na última terça-feira (23), de causas naturais. Deixa três filhos e oito netos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br


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