Planejamento não descarta aumento de impostos para compensar desconto no diesel
Já Guardia disse que governo não trabalha com essa hipótese
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O ministro do Planejamento, Esteves Colnago Jr., não descartou a necessidade de aumento de imposto para compensar a redução do preço do diesel.
Confrontado nesta terça-feira (29) pela declaração do colega Eduardo Guardia, da Fazenda, segundo quem “o governo não trabalha com essa hipótese”, Colnago foi cauteloso.
Os R$ 4 bilhões decorrentes da redução de Cide, Pis e Cofins terão de ser compensados pela retirada de benefícios tributários ou por algum outro tributo, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
“A prioridade é retirada de benefícios tributários, que no caso é a reoneração da folha de pagamento, em tramitação no Senado. A gente precisa saber qual o texto que vai ser aprovado para a partir daí calcular quanto falta para os R$ 4 bilhões”, constatou.
“Vamos supor que o texto da reoneração me dê R$ 2 bilhões de ganho ainda este ano. Eu preciso arrumar fonte para compensar os outros R$ 2 bilhões”, continuou.
“Não sei o que o ministro Guardia falou, mas é essa a lógica.”
O titular da Fazenda disse que “o que o governo fará para compensar redução de imposto é redução de incentivos fiscais. O governo não trabalha com hipótese de aumento de impostos".