Buscas por nome de Cármen Lúcia disparam em meio a debate sobre prisão de Lula
Segundo o Google, pesquisas sobre a ministra do STF cresceram 670% nas últimas duas semanas
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Quem é Cármen Lúcia? Quem a indicou para o STF (Supremo Tribunal Federal)? Quando termina o mandato da ministra na corte?
Em busca de respostas, usuários que foram ao Google fizeram crescer em 670% nas duas últimas semanas as procuras envolvendo o nome da magistrada, figura central no debate sobre a possibilidade de prisão do ex-presidente Lula (PT).
As três dúvidas acima foram algumas das mais frequentes. Entre segunda (19) e esta terça-feira (20), houve um salto de 98% nas consultas sobre a mineira, indicada por Lula ao cargo e com mandato de presidente da corte até setembro.
A pressão sobre Cármen Lúcia se elevou nos últimos dias, com movimentações tanto de pessoas e grupos favoráveis à eventual prisão do ex-presidente quanto de apoiadores do petista que tentam impedir o encarceramento dele.
A questão principal é a discussão sobre a autorização de prisão após condenação em segunda instância. Se o STF decidir rever o entendimento atual, Lula pode ser beneficiado e escapar da prisão depois que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) julgar os embargos de sua defesa.
Há movimentos tanto pedindo para Cármen pautar a análise do assunto, já que o tribunal poderia mudar de posição, o que atenderia aos interesses de Lula, tanto para que ela deixe o tema na gaveta.
Segundo o site de buscas, outra curiosidade frequente nas consultas sobre a ministra envolve a data em que Dias Toffoli assumirá o lugar dela como presidente do STF. Ele —que foi advogado do PT— ocupará o posto a partir de setembro.
Nesta terça-feira (20), ministros do Supremo disseram que não foram convidados para uma reunião a portas fechadas em que seria discutido o impasse sobre a prisão após a segunda instância.
A existência de um encontro informal entre os ministros, que seria realizado nesta terça, foi anunciada por Cármen Lúcia em entrevista a uma rádio. Segundo ela, a conversa teria sido solicitada pelo decano da corte, Celso de Mello.