Ministérios não são indicação do partido, diz Maia sobre DEM no governo Bolsonaro
Presidente da Câmara afirma que pastas ocupadas por filiados não são de indicação da legenda
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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta quarta-feira (21), que os ministérios que o DEM ocupará na Esplanada do governo Bolsonaro não são indicação do partido e, portanto, não interferem na escolha da presidência da Casa.
“As indicações não são do DEM, né? Não tem uma relação direta uma coisa com a outra”, afirmou Maia. “Talvez alguns aqui já estejam pensando de forma antecipada na presidência e queiram vincular uma coisa à outra para tentar enfraquecer uma possível candidatura.”
Maia e o DEM querem manter o comando da Câmara, mas partidos do chamado centrão têm ficado “enciumados” com o espaço dado à sigla pelo novo governo. Nesta terça (20), a legenda confirmou seu terceiro ministro: Luiz Henrique Mandetta (MS), para a Saúde.
Além dele, já foram anunciados Onyx Lorenzoni (RS) na Casa Civil e Tereza Cristina (MS) na Agricultura.
Após o anúncio de Mandetta, lideranças partidárias fizeram chegar a Maia recado de que seria difícil o partido abocanhar ministérios e a Câmara ao mesmo tempo.
Ele e seus aliados argumentam, porém, que os ministros escolhidos não foram indicações partidárias. O novo governo tem inclusive criado o hábito, que vem sido criticado nas cúpulas, de sondar políticos para cargos antes de conversar com caciques partidários.
No caso de Tereza Cristina, por exemplo, a parlamentar avisou a ACM Neto, presidente da sigla, só depois de aceitar chefiar a pasta.