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Cortiços podem ter 1 milhão de moradores
04/06/2000 11h22
da Folha de S.Paulo
O Movimento de Moradia do Centro de São Paulo e a Central dos Movimentos Populares estimam que a população encortiçada nos bairros centrais de São Paulo chega a 1 milhão de pessoas e não a 600 mil, como considera a CDHU.
Segundo o presidente do Movimento de Moradia do Centro, Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, o número de cortiços na cidade de São Paulo tem se mantido nos últimos anos, mas a concentração de moradores em cada unidade tem aumentado.
As entidades consideram ainda que os hotéis e pensões clandestinos do centro também funcionam como cortiços e mantêm populações fixas, o que não seria considerado nas contagens oficiais dessa população.
"Para nós, mais de quatro famílias obrigadas a dividir a mesma unidade habitacional, que tem, por exemplo, um só banheiro, caracteriza um cortiço", disse Gegê.
As entidades trabalham com um dado não-oficial: a região central poderia abrigar 700 mil novos moradores. De acordo com a CDHU, a região poderia suportar somente mais 300 mil pessoas.
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