Agência Folha 02/04/98 19h32 De Brasília A nove meses de completar seu mandato, o presidente Fernando Henrique Cardoso criou nesta quinta-feira um novo ministério extraordinário -o da Reforma Institucional- para compensar o PFL na reforma ministerial. O maior partido de sustentação do governo reclamava da indicação do tucano José Serra como ministro forte para a Saúde. Além de criar a nova pasta, FHC confirmou oficialmente os nomes de três novos ministros, todos eles senadores. O peemedebista Renan Calheiros (AL) vai para a Justiça, Waldeck Ornélas (PFL-BA) vai para a Previdência Social e Freitas Neto (PFL-PI) será o novo ministro da Reforma Institucional. Eles tomarão posse na segunda-feira. Na sexta, o presidente deve selar a transferência do petebista Arlindo Porto para o Ministério do Trabalho. Sua vaga na Agricultura será preenchida por Francisco Turra, do PPB, ex-presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Com isso, estará concluída a reforma ministerial e definida a equipe que vai governar até dezembro. O ministro Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, acertou sua saída para o próximo dia 15. O Ministério Extraordinário dos Esportes será extinto e suas funções voltarão ao Ministério da Educação.
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