Retratos da China
22/03/2005
A China é um dos mais importantes parceiros comerciais do Brasil. No ano passado, o superávit comercial brasileiro com a China atingiu US$ 1,73 bilhão, mas em 2005 já perdeu o fôlego.
No período de 12 meses, terminado em fevereiro, o saldo positivo com o país asiático caiu para US$ 1,53 bilhão, devido ao aumento das importações brasileiras. Apesar disso, um estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, estima que em 2007 o comércio entre os dois países será de US$ 11 bilhões.
E a intenção do governo federal brasileiro é que a relação se aprofunde cada vez mais. Tanto que, no fim do ano passado, durante visita do presidente chinês, Hu Jintao, ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o reconhecimento do status de economia de mercado da nação parceira. A mesma medida, aliás, foi tomada pela Argentina uma semana depois.
O anúncio provocou forte reação do setor produtivo brasileiro, principalmente industrial, que teme uma entrada agressiva de produtos chineses no país e a competição intensa.
De imediato, o setor rural foi o que teve ganhos mais significativos, porque abriu o mercado chinês para as carnes brasileiras. Após o anúncio, o Ministério da Agricultura informou a criação de um grupo de estudos para resolver também questões ligadas à área vegetal, como frutas, soja e óleos.
Hoje, o Brasil exporta para China principalmente produtos básicos, com destaque para minério de ferro, soja, café em grão, petróleo bruto, fumo, algodão e celulose. Já os produtos chineses importados pelo Brasil possuem um maior valor agregado, como bens intermediários e de consumo.
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Economia - Relações comerciais Brasil-China
da Folha Online
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No período de 12 meses, terminado em fevereiro, o saldo positivo com o país asiático caiu para US$ 1,53 bilhão, devido ao aumento das importações brasileiras. Apesar disso, um estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, estima que em 2007 o comércio entre os dois países será de US$ 11 bilhões.
E a intenção do governo federal brasileiro é que a relação se aprofunde cada vez mais. Tanto que, no fim do ano passado, durante visita do presidente chinês, Hu Jintao, ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o reconhecimento do status de economia de mercado da nação parceira. A mesma medida, aliás, foi tomada pela Argentina uma semana depois.
O anúncio provocou forte reação do setor produtivo brasileiro, principalmente industrial, que teme uma entrada agressiva de produtos chineses no país e a competição intensa.
De imediato, o setor rural foi o que teve ganhos mais significativos, porque abriu o mercado chinês para as carnes brasileiras. Após o anúncio, o Ministério da Agricultura informou a criação de um grupo de estudos para resolver também questões ligadas à área vegetal, como frutas, soja e óleos.
Hoje, o Brasil exporta para China principalmente produtos básicos, com destaque para minério de ferro, soja, café em grão, petróleo bruto, fumo, algodão e celulose. Já os produtos chineses importados pelo Brasil possuem um maior valor agregado, como bens intermediários e de consumo.
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