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Comentários de Carlos Ferreira

Em 13/12/2007 11h24

Um dos projetos mais importantes para o desenvolvimento do País, e certamente o mais importante para o desenvolvimento do Nordeste é o projeto da transposição do rio São Francisco.
Incrivelmente, sem nenhum embasamento técnico ou científico, alguns “luminares” se levantam contra ele, alegando que a obra trará graves problemas ambientais e sociais para a região onde será realizada. Justamente o sertão nordestino, seco e sedento.
Talvez a voz mais “competente”, “abalizada” e “conhecedora” do assunto a se levantar contra a transposição, seja a do bispo católico Dom Cappio, que aparentemente tem o apoio discreto da Igreja, revelado por seu silêncio sem condenar tal absurdo, contrário a tudo o que pregam. Afinal, se o problema da falta de água do Nordeste for resolvido, como ficarão os bispos sem as procissões de miseráveis, todos os anos rezando por chuvas no dia de São José? E como ficarão os coronéis que financiam essa mesma Igreja e que não poderão mais encabrestar o povo com suas promessas de resolver o eterno problema da seca?
Atualmente no Brasil, todo o mundo é ambientalista. Entende “profundamente” do assunto e se acha no direito de dar palpites, sem a menor auto-censura. Sua Eminência certamente está entre tais figuras.
O projeto da transposição, se analisado tecnicamente de modo isento, não pode ter opositores sérios. Estes, ao existirem, só podem estar em meio aos que não se interessam pela melhoria das condições de vida das populações que serão beneficiadas, mantendo-as presas à miséria e ao retrocesso, portanto, às suas antigas amarras.
Carlos Eduardo Osório Ferreira

Em Transposição do rio São Francisco

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