Comentários


Comentários de Guilherme Carrara Neto
Em 17/07/2009 16h03
Lula acaba de enaltecer os dotes culinários dos senadores da República, como bom fazedores de pizza.
Parece que esta alusão a um local apropriado para tal fim, excedeu as expectativas estabelecidas e predestinadas pelo projeto original arquitetônico de Oscar Niemayer que, na sua grandeza inspiradora, não imaginou que o enorme formato do iglu côncavo do seu teto concebido, passaria aser visto como o maior forno-de-pizza que temos notícia no mundo.
Propostas para tentar reverter a destinação da Casa ou a mudança do negócio ou do ponto, deverá fazer Niemayer repensar suas formas com maior cuidado estético e intuitivo.

Em Senado
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Em 13/06/2009 23h53
Agora que o resgate dos corpos está minguando, todas as atenções devem se voltar para o paradeiro da caixa-preta-de-pandora, que poderá nunca ser encontrada.
Minha pergunta parece óbvia, mas ainda não vi nenhum comentário a respeito: Já que os computadores dos aviões mandam mensagens via satélite sobre falhas nos sistemas de bordo diretamente às suas companhias , por que não enviam também as conversas na cabine e outros dados de telemetria que ajudariam a esclarecer acidentes?
Sei que a arcaica caixinha-preta-de-surpresas armazena uma quantidade muito grande de informações, mas será que a comunicação e rastreamento via satélite em tempo real, tão disseminado atualmente, ainda não justifica a criação de um sistema de armazenamento destes dados em base virtual, com servidores remotos em locais mais seguros que um avião, acessáveis a qualquer momento e com baixo custo?
Parece irônico, mas a solução definitiva para o fim da caixa-preta-cor-de-laranja, pode estar nas nuvens - nome sugestivo por como também são conhecidas as estruturas de serviços de computação com servidores virtuais.
Acordem Airbus e demais fabricantes! Esta tecnologia existe! Parem de sonhar nas nuvens... para que possamos não ver mais caixas-pretas-desaparecidas nem caixões-pretos-cobertos-de lágrimas.

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Em 09/06/2009 17h30
Na minha opinião, as aeronaves da Airbus têm sistemas intrincados e uma engenharia de sistemas mais complexa do que a de um Boeing e, com isso, há mais variáveis envolvidas com mais parâmetros a considerar.
No quesito risco, ambas se utilizam de ferramentas analíticas, como o FMEA - algo como Análise dos Modos e Efeitos das Falhas -, que ajudam a determinar a previsibilidade das ocorrências das falhas e por isso, estes documentos atestam o domínio tecnologico entre os concorrentes.
Quando alguma coisa aqui falha, sem ter sido prevista, habitualmente é requisitado formal ou informalmente o recall do item que colocou em risco a segurança operacional e/ou o atendimento às exigências legais.
Quando o recall afinal acontece, sublinarmente (e infelizmente) sabemos que vidas humanas foram prejudicadas...

Em Voo Air France 447
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Em 08/06/2009 01h08
Desde 1906, quando Santos Dumont pilotou o primeiro avião, o 14-Bis, fazendo-o levantar voo com total autonomia, sem a ajuda de uma catapulta (como fizeram três anos antes os irmãos Wright), o mundo se curvou diante dessa invenção. O avião tem mais de 100 anos e segue mantendo uma aura de mistério e classe. Voar sempre foi o maior desejo do homem, e mesmo que hoje cruzem pelo céu milhares de aeronaves que partem e chegam dos mais diversos pontos, ainda assim é um meio de transporte que não se trivializou, e creio que manterá para sempre sua imponência.
Diariamente, vidas se perdem em acidentes de ônibus, de carro, de moto, de barco, e tudo é sempre muito comovedor, pois é o destino interrompendo a trajetória de alguém. Uma vez escutei que a morte de uma única pessoa é sempre uma tragédia, enquanto que a morte de centenas é apenas uma estatística. Uma visão fatalista da realidade, mas que não se aplica aos acidentes aéreos. Recentemente, uma família inteira faleceu durante a explosão de uma aeronave que aterrissava em Trancoso, na Bahia, e ficamos compungidos. Agora são 228 homens e mulheres desaparecidos, e ficamos muito mais. Nenhum desses corpos faz parte de uma estatística, e sim de um mito: a morte coletiva no veículo que é considerado o mais seguro do mundo e, ao mesmo tempo, a morte individual do sonho de cada um dos passageiros e tripulantes. Porque um avião está sempre carregado de sonhos.
A garota que finalmente conseguiu uma bolsa para estudar na Europa. O casal que contava os minutos para sua lua-de-mel. O grupo de amigos que economizou anos para fazer uma longa viagem depois da formatura. O empresário que se preparou para fechar um acordo internacional. O artista que iria lançar seu trabalho em solo estrangeiro. O jogador de futebol se transferindo de time. A mãe que visitaria a filha pela primeira vez do outro lado do oceano. Um avião transporta todas essas histórias que, para a grande maioria da população, são contos-de-fada. Mesmo nos voos domésticos, muitos deles precedidos de atrasos e bagunças em aeroportos, a fleuma se mantém. Ninguém esquece a primeira vez em que apertou o cinto e prestou a maior atenção nas informações que a comissária transmitia, com seus braços parecendo asas sinalizando as saídas de emergência. Nervosismo e êxtase: o risco levado a sério.
Então aquele bicho enorme e pesado ganha velocidade e começa a subir. A cidade vai ficando minúscula lá embaixo, as nuvens vão passando ao lado da sua janela, e o dia nublado e chuvoso deixado pra trás transforma-se num céu límpido, descortinado. Poucas horas depois, Rio de Janeiro, Salvador. Outras horas adiante, Londres, Nova York. Isso nunca vai ser considerado banal, por mais milhas que um viajante acumule.
Todas as pessoas têm sonhos, não importa de que tamanho. Todas merecem ser pranteadas, não importa de que modo falecem. Mas há coisas na vida que pertencem a um deslumbramento que não obedece à lógica. Um avião que cumpre a sua trajetória do início ao fim está realizando um passe de mágica com o qual ainda não nos acostumamos, prova disso é o número de gente que, em terra firme, assiste decolagens e aterrisagens como se fosse um espetáculo - e é. Quando a mágica não funciona, voltamos todos a um estado de descrença e dor: a ilusão não se cumpriu.

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Em 07/06/2009 15h59
Creio que agora que começaram a encontrar os corpos, as famílias vão poder finalmente velar seus entes queridos.
Sendo otimista e que localizem 10 corpos por dia daqui pra frente, o desfecho desta operação ainda pode levar muito tempo.
Não seria este o momento de colocar nosso porta-aviões (ou navio-aeródromo) São Paulo para servir de apoio aos helicópteros e às embarcações de resgate mais próximo do local? Caso esta hipótese seja operacional, poderemos antecipar em muito, o desfecho final desta agonia.

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Em 06/06/2009 20h48
Meu recente comentário sobre caixas-pretas poderem flutuar, apesar de alguma polêmica e resistência, tem contribuído para um debate muito sério e intenso nesta semana na net de vários países. Achei interessante um americano que manifestou já existirem tais dispositivos desenvolvidos em função do que houve no 11 de Setembro de 2001, por solicitação militar.
O dispositivo, na verdade, faz um backup remoto em tempo real das ainda necessárias caixas-pretas, porém este elemento seria imediatamente ejetado da aeronave, utilizando o princípio dos airbags dos veículos de passeio, ou seja, em iminente situação de descontrole do avião, tal como uma forte desaceleração ou uma força gravitacional G anormal aos padrões.
Rapidamente, então, espele em questão de milisegundos, algo como uma cápsula totalmente protegida em colchões de ar para garantir pouso suave tanto em terra como no mar.
Esta tecnologia é perfeitamente viável, pois foi já usada pela NASA nas missões tipo Explorer para aterrissar (ou arremessar) o robô-laboratório sobre a superfície de Marte.

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Em 06/06/2009 15h31
Lamentável...Em meio a tanta sujeira e lixo boiando no oceano, tá mais fácil encontrar o Wally, que este Airbus 330.

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Em 06/06/2009 15h21
Aos olhos da Estatística, até este acidente, somente uma aeronave Airbus A330, havia sofrido perdas humanas no longínquo 1994. Foram um total de 7 pessoas que estavam acompanhando vôo de testes na França.
Portanto, em vôos comerciais está é 1a ocorrência em 15 anos com este tipo de aparelho.
Este é o 4° acidente mais grave ocorrido em águas internacionais (os 3 primeiros ocorridos nos anos 80), sendo o 2° dos quatro ocorridos no Atlântico, mas o 1° no Atlântico Sul, nos quase 70 anos desta rota. Pura fatalidade ou no jargão estatístico, o "outliner" (fora da curva de tendência): um mistério que demorará para ser completamente revelado....

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Em 05/06/2009 19h20
Esta é uma triste constatação.
Nunca irão encontrar eventuais restos desta aeronave, simplesmente porque eles estão misturados ao infindável lixo que bóia em nossos oceanos.
Li, há algum tempo, que no Pacífico é possível notar, pelas fotos de satélite, verdadeiras ilhas flutuantes de garrafas pet e outros resíduos plásticos que, juntados, já somam uma área do tamanho do Estado de São Paulo.
Que este meu comentário sirva de alerta ao que estamos fazendo ao nosso planeta neste dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho.

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Em 05/06/2009 11h30
Pessoal, estamos aprendendo muito com este caso. Para começar a caixa-preta é cor-de-laranja.
Ela resiste a pressões até 6000metros de profundidade no mar, só que para ser resgatada precisa de um equipamento robotizado ultra-sofisticado à prova-d'água e mesmo assim guiado por sinais de rádio/GPS desta tal caixa, que possui autonomia de bateria para 30 dias.
Será que não dá para inventar uma caixa-preta que flutue na água? Taí uma invenção pra lá de óbvia. É melhor cair logo a ficha dos projetistas destes dispositivos, já que avião não para no acostamento.

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Em 02/06/2009 19h18
Não estou sendo frio para para comentar isto, até porque a vida é o bem mais precioso que temos, e me semsibilizo pela perda de vidas humanas deste e de outros acidentes, porém cabe analisar o fato sobre o prisma estritamente técnico.
Há mais de 70 anos, nunca houvera um acidente como este na rota transoceânica entre Brasil e a Europa.
Devemos refletir como por tanto tempo, esta estatística extremamente positiva (digna do livro do recorde dos recordess), permaneceu incólume e intocada pelo zelo (ou pela sorte) dos mantenedores de pelo menos umas 10 gerações diferentes de aeronaves.
Supondo que processos estatísticos considerados perfeitos (e praticamente utópicos) são do tipo 6 Sigma, que correspondem a 3,4 defeitos ou falhas por milhão; e que mais de 1 milhão de viagens tranatlânticas já foram realizadas neste período (uma média diária razoável de 40 viagens entre idas e vindas), só tenho a agradecer a Deus (e à Teoria das Probabilidades), o mundo que vivemos e transformamos para tornar a vida das pessoas melhor. O avião ainda é (e ainda vai continuar sendo) o meio de transporte mais seguro e eficiente do mundo para qualquer distância maior que 500 metros (O elevador só ganha em número de viagens realizadas no limite inferior a este).

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