Comentários


Comentários de Iwao Celso Suzuki SAO PAULO / SP
Em 07/01/2008 12h17
Em relação a esta discussão, faço minhas as palavras de Groucho Marx: "acho que a televisão é muito educativa. Todas as vezes que alguém liga o aparelho, vou para a outra sala e leio um livro."

Em "Big Brother Brasil 8"
sem opinião
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Em 02/12/2007 01h32
Longe de querer polemizar com o Sr. Rabelo, a quem parabenizo pelo consistente e bem-escrito comentário, aproveito esta nova inserção para concordar com as observações desse senhor: certamente, há aqui muitos comentários que são meras reproduções de matérias já veiculadas na grande mídia e que também há opiniões preconceituosas e infundadas. Porém, igualmente, há diversas opiniões contaminadas por propostas políticas que há muito deixaram de ser opções válidas, seja pelo próprio contexto das relações internacionais, seja pela demonstração histórica do fracasso da ortodoxia de tais propostas, o que deve ser considerado, bem como os relatos históricos, frequentemente lembrados como indices da hipocrisia politica, nacional e internacional. Sem dúvida, os governos de Fulgêncio Batista e do xá Reza Pahlev não deixaram simpatizantes entre os respectivos povos, mas declarar que os povos desses países, e de outros mais, fizeram uma opção política-eleitoral por regimes como o dos aiatolás do Irã é descrer tanto da facilidade de manipular-se a ignorância das massas pela mídia(e pelo medo, claro) como da importância do apoio prestado por potências estrangeiras a políticos oportunistas, por exemplo, a União Soviética em relação aos regimes de Pol Pot, no Camboja, e de Enver Hoxha, na Albânia.(segue)

Em Hugo Chávez
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Em 02/12/2007 01h31
Desse modo, é relativo declarar-se que os regimes atuais são uma opção política unânime daquelas populações, até porque hoje tratam-se, Cuba e Irã, de ferrenhas ditaduras, nas quais não há imprensa livre ou liberdade de informação, o que, por si só, põe em dúvida a legitimidade popular desses governos. Mesmo a Guerra do Paraguai, tão lembrada como um bastião de interesses estrangeiros das quais o Brasil foi curador, que supostamente pretendia destruir a economia paraguaia, teve como causa essencial o projeto expansionista de Solano Lópes, ditador paraguaio de então, que tinha por objetivo uma saída para o oceano, às expensas do território brasileiro. Em um mundo crescentemente globalizado, regimes totalitários de esquerda ou direita são monstruosidades que assombram os povos que por eles são oprimidos. Os governos de qualquer orientação, enquanto síndicos do Estado, não devem apenas fornecer segurança e alimento a suas populações, devem criar as condições para que os cidadãos desenvolvam, em um ambiente institucionalmente seguro, todas as suas potencialidades, o que só ocorre em sociedades nas quais o governo não tenha se convertido em um fim em si mesmo, como sói acontecer nas ditaduras. Não se pretende fazer a apologia de qualque proposta política, mas reduzir-se tanto complexo jogo internacional de interesses e anseios das nações à mera questão econômica, como fizeram os marxistas, como desconhecer-se as reais necessidades da população, que não é gado para contentar-se com água e pasto, certamente trata-se de contundente prova de pobreza de espírito.

Em Hugo Chávez
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Em 01/12/2007 11h31
A atitude do presidente venezuelano, que ameaça a privatização de bancos espanhóis como forma de pressionar o monarca espanhol a retratatar-se pelo já notório “¿Por que não te calas?", mais que revelar o real caráter do poder instituído na Venezuela, obriga a repensar o significado das palavras “democracia” e “legitimidade”, ao referir-se o governo de Caracas. Isto porque, em que pese ter sido Hugo Chávez eleito, inicialmente, em pleito livre e válido, a posterior manipulação das legislações eleitoral e constitucional, a adoção de um discurso populista, além de uma postura pessoal empertigada do próprio presidente, entre outras atitudes, esvaziaram a legitimidade do governo Chávez, uma vez que o modelo institucional apresentado por ele, calcado nos petródolares de Maracaibo e em doutrinas castristas, minou a segurança jurídico-institucional venezuelana e converteu a politica externa daquele país na soma das variações de humor do seu dirigente, afastando o capital internacional e aproximando a Venezuela do modelo caudilhista latino-americano, apoiado na personalidade de um dirigente e em multidões de miseráveis mesmerizados pelo poder. A Venezuela de hoje é um exemplo de que as eleições e a democracia, mormente nos países em desenvolvimento, devem ser substanciais, calcado nos melhores interesses do país, e não meras formalidades para ascender ao poder e exercê-lo despoticamente, como muitos dirigentes fizeram, fazem e ainda farão, nos nossos tristes trópicos.

Em Hugo Chávez
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Em 28/11/2007 01h28
As acerbadas críticas dedicadas por diversas associações negras, embaixadas de países africanos e pelo proprio Ministerio Público Federal às declarações apresentadas recentemente no “Programa do Jô”, suscitam a discussão sobre a responsabilidade dos formadores de opinião perante as massas. Essa questão ganha foros de interesse público à medida em que, ingressando o M.P.F. com medidas legais contra o apresentador, no que certamente será seguido por uma miríade de associações negras, ter-se-á estabelecido um perigoso precedente, na qual os limites da liberdade de expressão são definidos pela grita de uns poucos, à revelia da opiniao publica, principal interessada em conhecer e criticar. Os regimes ditos democráticos o são exatamente pela liberdade de expressão que lhes é inerente, que permite que desvios e excessos dos governantes, das instituições nacionais e, por que não, de países estrangeiros sejam apresentados, discutidos e criticados, à luz dos princípios da civilização e da modernidade. Ao estabelecer-se um regime de exceção, cria-se um ambiente propenso a delírios totalitaristas, como ocorre em muitos países da América do Sul hoje. Não se pretende justificar qualquer atitude de qualquer pessoa ou instituição, pois o racismo é hediondo e detestável, ainda mais em um país etnicamente plúrimo como é o Brasil, mas escudar-se sobre o nobre pavilhão da igualdade para contrabandear as sementes da censura institucional é atitude ainda mais odiosa e revoltante.

Em Ministério Público Federal investiga programa de Jô Soares
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Em 18/10/2007 17h59
Como disse anteriormente, Sr. Hungria, apesar de todos os complexos terceiro-mundistas que nos cercam e sufocam a todos nós, reafirmo: a versão divulgada por aqui não corresponde aos fatos e não é a versão que é trabalhada na Justiça britânica, que corresponde àquela postada por mim. E sobre estultices, não se preocupe, creio que ninguém o culpará por seus preconceitos velados(ou nem tanto?), nem pela sua indigência retórica que julga, com a candura típica daqueles que só conhecem o exterior pela novela das oito, que todos os imigrantes brasileiros são párias, sujeitos a preconceitos e discriminações de toda ordem, em qualquer país que se encontrem. Afinal, todos nós que somos bacharéis, mestres e professores de Direito e tivemos a oportunidade de freqüentar uma boa instituição superior, sabemos que o falecido Jean não deixa de ser um "de cujus", inobstante as circunstâncias infelizes que o levaram ao óbito. Conforme as suas bem lançadas palavras, estultice é pensar que houve execução sumária, em frente a centenas de testemunhas, em um ato de puro preconceito racial dos policiais londrinos, versão que certamente satisfaz o mais arraigado dos complexos de inferioridade. Mas o papel aceita tudo, Sr. Hungria. Para glória e miséria de todos nós.

Em Caso Jean Charles
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Em 18/10/2007 02h07
Ainda que restem malferidos todos os complexos terceiro-mundistas que contaminam a opinião pública brasileira, a absolvição dos policiais londrinos é medida de inteira justiça, sentimento nobre que se presta a mensurar valores e condutas, e não a satisfazer egos que, alheios à dor da família e dos amigos do “de cujus”, preocupam-se apenas em levantar questiúnculas que só vêm lançar indistinção e desconfiança sobre fatos claros desde o início. Traçando-se um paralelo entre os atentados em Londres e os ataques do PCC em São Paulo, certamente ter-se-á em comum o sentimento de insegurança pública que tomou conta das duas metropoles, forçando as autoridades locais a tomar atitudes extremas. Foi nesse clima de exceção que se desenrolou o drama humano que culminou com a morte de Jean Charles. Uniram-se diversas circunstâncias excepcionais que levaram ao infeliz acontecimento: o brasileiro, clandestino, correu ao ser abordado pelos policiais, quando em atitude suspeita e, desafortunadamente, entrou no metro, palco dos ataques terroristas, adentrando em um vagão, vestindo uma jaqueta larga, que poderia conter uma bomba e, apenas nesse momento extremo, foram utilizadas as armas de fogo, conforme orientação dada pelo governo local. A sucessão de infelizes coincidencias, ainda que se tenha perdido jean Charles, não justifica a condenação dos policiais, que agiram em estrito cumprimento do dever, sendo verdadeiro absurdo jurídico e ético clamar pela sua condenação.

Em Caso Jean Charles
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