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Comentários de JOÃO EVANGELISTA DA SILVA
Em 14/10/2009 17h35
Com todo respeito, me candidato a dar minhas opiniões sobre o quiz:
1. Se o golpe foi para derrubar um ditador/golpista, e a seguir se estabelecem instituições democráticas e eleições, então a resposta é sim: o país e o presidente podem ser considerados democráticos
2. O julgamento contra o golpista deposto pode ser justo? Se há independência dos poderes, sim.
3. Num país democrático a via para remoção deve ser também democrática, com o devido processo legal. Então a resposta é sim. Porém, no meio de um golpe de estado, o devido processo implica liminarmente deter o golpista antes do sucesso do golpe.
Quanto ao impedimento liminar temos o exemplo de Collor que foi afastado na abertura do processo do impedimento (29/09/1992), três meses antes do julgamento. Assumiu o vice. Se fosse inocentado pelo Senado voltaria.

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Em 14/10/2009 15h47
Há pouco tempo, confrontando um defensor entusiasmado da continuidade do presidente venezuelano e de um plebiscito brasileiro para continuidade do nosso, provoquei-o perguntando o que achava do plebiscito e da reeleição na Colômbia? (A qual sou também contrário). O cavalheiro respondeu-me com a seguinte pérola: “Na Colômbia sou totalmente contra, pois o Uribe é lacaio dos americanos” É com pesar que informo que quem comunga desta resposta ainda nem iniciou os primeiros passos no caminho para a democracia.
Este é o mais descarado exemplo da “democracia” bolivariana: “o jogo só vale quando meu time ganha”.
Honduras tomou uma sábia decisão: REELEIÇÃO PARA NINGUÉM. Parabéns

Em Honduras
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Em 14/10/2009 15h16
“O POVO TEM O DIREITO DE VOTAR PARA QUE UM PRESIDENTE FIQUE INDEFINIDAMENTE NO PODER, SE FOR A VONTADE DO POVO.”
Li esta posição inúmeras vezes neste foro. Em prol do Manuel, do Hugo, etc., etc.
Pessoalmente não sou favorável a re, muito menos a re-re. Quer seja pro Álvaro, pro Luis, Manoel, Hugo.
Independente do que penso, sugiro fortemente aos colegas deste foro que revejam o discurso do sindicalista Luis Inácio nos anos 80 sobre o voto no Maranhão. O sindicalista argumentava que a escolha pelo voto – a chamada vontade popular – era dirigida pelo controle total dos meios de informação pela família detentora do poder, o que ocasionava o aparente paradoxo de a população de um dos estados mais pobres do Brasil continuar votando sempre nos mesmos. O sindicalista estava e continua certo em sua ponderação de outrora. A concentração absoluta e continuada de poder transforma a vontade do povo em vontade do poderoso através do povo.
Tem saída? Tem sim. Foi o que os hondurenhos fizeram por intermédio de suas instituições legalmente constituídas e votadas – respeitando-se a carta magna. Erraram no método (expulsão de pijamas), mas acertaram no princípio. Parabéns ao nosso visionário.

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Em 14/10/2009 14h43
ARGUMENTO, XINGAMENTO, DISCURSO
Elite. Burguesia. Lacaio. Quintal. Fascista. Nazista. Comunista. Explorador. Capitalista. Liberal.
Quem usa como xingamento não sabe o significado dos termos, pois se realmente soubesse não o faria.
Quem usa na argumentação como adjetivo, não sabe o que é argumento.
Quem repete o discurso pronto, está doutrinado.
E Honduras com isso? É campo fértil para tudo isso.

Em Honduras
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Em 14/10/2009 12h49
Desculpem-me os americanófobos, mas o exemplo é elucidativo (do meu argumento e não da minha opinião sobre os USA): Na primeira entrevista coletiva que concedeu após deixar o Hospital por conta do tiro que recebeu em atentado enquanto presidente dos USA, Ronald Reagen em cadeia nacional foi questionado por um repórter sobre os gastos médicos. Em linhas gerais a pergunta era: "Presidente, uma vez que o sr. foi levado para um hospital particular, quanto custou e quem pagou suas despesas?" Reagan informou o valor do recibo hospitalar e comprovou que as despesas foram pagas pelo seu convênio particular. Respondeu sem sinal de indignação.
Ponto para o repórter.
Quanto custou até agora e quem vai pagar a empreitada brasileira em Honduras?
Dinheiro de pinga, dirão alguns. Pode ser. Quantas "pingas" nosso país tomou só no último ano?

Em Honduras
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Em 14/10/2009 12h36
Quem paga a conta? Em outras palavras, de onde vem o dinheiro? Esta é a questão que todos nós brasileiros deveríamos nos fazer o tempo todo. Simples e absolutamente revolucionário. Como a quantidade de dinheiro não é infinita mas os gastos em nosso país o são, ou remanejamos verbas, ou endividamos nossos descendentes, ou vendemos nosso futuro.
Estamos sustentando a trupe zelaiense em nosso território em Honduras. Com que dinheiro? O nosso: o meu, o seu, o da criança que ontem morreu por atendimento de precários recursos num posto de saúde. Os pais desta criança doaram ontem para o governo - sem perceber - pelo menos R$ 500,00 (qual seja o custo mínimo de uma internação decente que o governo deixou de oferecer). Quem argumentar que uma coisa não tem nada a ver com a outra, precisa ressetar e começar tudo de novo. No "varejo", pode ser difícil entender a correlação, mas no "atacado", a correlação é cristalina.
Já passou da hora da trupe deixar nossa embaixada e pagar o que nos deve.

Em Honduras
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Em 12/10/2009 21h35
CONSENSO!!!!! Inacreditável.
Li e reli incrédulo os posts de nossos colegas debatedores e constatei estupefato que haviamos convergido a um ponto: consenso. Somos todos contra a reeleição!!!!!
Exemplos colhidos de posts de um grupo de debatedores: se não houvesse reeleição nos USA, teríamos sido poupados dos últimos 4 anos de Bush. Se não tivesse sido implantada no Brasil, não teríamos os 4 adicionais de FHC. Os adicionais de Fujimori e Uribe.
Exemplos colhidos de outro grupo de posts: Já estaríamos livres do Chaves e do presidente do Brasil. Evo e Rafael.
Viu como todos concordamos? Afinal seria muita hipocrisia, para dizer o mínimo,defender reeleição somente para os os candidatos de correntes que apoiamos, não é mesmo?

Em Honduras
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Em 09/10/2009 15h33
A tradição latinoamericana é golpista: um arco-íris completo de golpes de esquerda, direita, centro, sem ideologia, com ideologia, poder-pelo-poder, etc., etc. Eleições diretas sem direito à reeleição são o único antídoto relativamente eficaz no presente momento. No futuro talvez a América latina esteja preparada para 1 e somente 1 reeleição. Vamos deixar o povo de Honduras votar no próximo presidente. Quanto antes trocar esta turma toda melhor.

Em Honduras
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Em 09/10/2009 13h07
Aprendendo com a história. Jânio tentou dar um golpe, e foi impedido pelo Congresso. Seu vice João tentou dar um golpe e foi derrubado pelo grupo do Castelo que tomou um golpe do Artur que com seus amigos foram ficando, até que o último deles, o João, tentou um golpinho para não sair. Perdeu pras diretas-já. Então o povo tomou um golpe do congresso que não implantou as diretas-já pois queria escolher o sucessor. Que morreu e o vice deu o golpe da esticadinha (1 ano a mais). O ciclo só foi interrompido com as eleições diretas. VAMOS DEIXAR HONDURAS TER AS DIRETAS DELES. Será que não aprendemos nada?
Resposta: acho que não. Pois, logo depois do impedido, o Fernando deu o golpe da reeleição e agora estamos sob a ameaça do golpe da re-re-eleição.

Em Honduras
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Em 09/10/2009 12h46
Chegamos ao ponto no qual não mais importa quem está certo ou errado, seja aqui no foro, seja na OEA, seja entre os seguidores do golpeador ou do golpeado. A população já sofrida de Honduras está sofrendo ainda muito mais, e os preparativos para uma eventual guerra civil ou externa já começaram. É preciso que abandonemos todos nossas trincheiras e que os poderosos tenham grandezas para abandonarem TODOS suas posições. Só existe, para o povo de Honduras, uma única solução (por enquanto...): AS ELEIÇÕES MARCADAS PARA O PRÓXIMO MÊS. Sai Micheleti. Sai Zelaia. Sai a OEA. Entra a ONU para fiscalizar as eleições. Em janeiro assume o novo presidente e pronto. São menos de 3 meses. Está na hora de pensar no povo Hondurenho. Só um pouquinho.

Em Honduras
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Em 09/10/2009 11h43
Você é capaz de rever seus conceitos? Mudar sua posição sobre algo sobre o qual sempre acreditou? Se ficou em dúvida, seu caso tem solução. Se tem certeza da resposta - positiva ou negativa - a situação é bem mais difícil. Infância e adolescência são períodos onde certos conceitos fixam-se no cérebro anatomicamente; passam a fazer parte da estrutura corpórea do indivíduo. Assim, quando mudar de opinião representa mudar o "eu", passa a ser praticamente impossível fazê-lo; e se possível, o processo beira o insuportável. Comparável à automutilição. Exemplo: jovens-bomba talebans utilizam proteção adicional em sua genitália convencidos de que posmorte dezenas de virgens os esperam no paraíso. O que isto tem a ver com este foro?

Em Honduras
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Em 09/10/2009 11h19
Prezados postadores:
Sou leitor de Veja (e da FSP, ESP, CC, R, IE, Net, etc.) e fico estarrecido com os impropérios extremamente ofensivos dirigidos genericamente a todos os leitores desta revista.
Não seria tal generalização uma forma de racismo?
Como formar opinião lendo somente uma corrente de pensamento?

Em Honduras
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Em 08/10/2009 16h57
A solução para Honduras é simples:
Restituição do presidente deposto imediatamente ao poder, como exige a comunidade internacional.
Nenhuma forma de anistia para ninguém: todos devem responder pelos seus atos
A eleição é mantida normalmente e seu resultado aceito pela comunidade internacional
As sansões são imediatamente suspensas, pois até agora só o povo está pagando a conta do imbróglio
O presidente processa os que o tiraram à força do país, a justiça manda prender e a polícia cumpre. O mesmo vale para o interino/golpista
O presidente zelaia é imediatamente preso pela polícia conforme ordem já dada pela suprema-corte e até agora não cumprida. Seus advogados recorrem, pedem hábeas corpus, a suprema corte julga, etc., etc.
Assume o próximo na linha sucessória até que a questão do sr zelaia com a justiça seja definida; o mesmo poderá voltar se for liberado pelo supremo antes da posse do novo eleito
Honduras processa nosso país pelo abrigo ilegal na embaixada; nosso país de defende
Tudo dentro da lei e da ordem. Alguém é contra?

Em Honduras
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Em 08/10/2009 16h28
Todo defensor de facínoras comunistas o fazem bradando democracia, direitos humanos, justiça social. Assim era a propaganda oficial que aparentemente impregnou de maneira indelével a mente de muitos. Repetem este anacronismo compulsivamente. Vociferam impropérios contra os que pensam diferente. Rotulam de nazistas e fascistas todo cidadão que ousa não comungar com a falácia da democracia comunista - falácia esta que o mundo já escancarou e enterrou.
Respeito o indivíduo que genuinamente acredita nesta mentira. Afinal a história é repleta de exemplos de verdades absolutas que se mostraram incorretas: convém lembrar que já não houve dúvidas de que a terra era o centro do universo.
Porém, não respeito os comunistas intransigentes com aqueles que não comungam de seus conceitos. Se querem continuar achando que a terra é o centro do universo, tudo bem. Mas não queiram me queimar, decapitar ou fuzilar pelo simples fato de que eu estou convencido de que a terra gira em torno do sol.
Na expectativa de um monte de posts listando inúmeros facínoras de direita, aí vai minha opinião: são todos iguais. Ditador não tem ideologia; tem interesses, necessidades. A propaganda pode inclinar-se mais para a esquerda ou a direita dependendo das necessidades da platéia em cada momento.

Em Honduras
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Em 07/10/2009 18h25
Tempos atrás Ciro passou uma temporada em Harvard. Voltou com um discurso afinado de progresso, desenvolvimento, justiça social , via capitalismo de primeiro mundo. Chegou e encantou. Em pouco tempo já era o terceiro na corrida presidencial atrás dos pesos pesados do pt (que ganhou) e do psdb (discípulo do que saíu). Estava no páreo com chances. Decidiu pela estratégia clássica de bater só no segundo colocado e assim chegar ao segundo turno. Bateu muito e apanhou muito. Perdeu. O primeiro colocado nem bateu, nem apanhou: ganhou. Ciro poderia ter começado de novo, com o mesmo discurso. Mudou radicalmente; virou ministro do governo. Ficou sem discurso. Tem nas pesquisas o resultado dos que lembram dos bons tempos que não voltam mais. Se conseguir o apoio incondicional e único do presidente, tem chance. Caso contrário...
Ouvi dizer que cantou para o presidente o canto da sereia de que o governo precisa de dois candidatos: um "light" e outro "duro" para bater no psdb (este segundo seria ele): a mesma história... Estratégia ou revanchismo? O presidente gostou da idéia mas foi mais maroto: mandou o cara pra sampa para bater e apanhar a vontade; esta é a astuta fórmula ganha-ganha para o planalto e perde-perde para o Ciro, que se meteu numa sinuca de bico.

Em Eleições 2010
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Em 07/10/2009 15h14
Pensar com o fígado.
Disse-me um famoso professor de história: ”somente quanto a geração dos 60’s passar o Brasil conseguirá olhar para o futuro”. Como não havia nem nascido nestes anos, pareceu-me um comentário absolutamente cruel e impróprio, uma vez que a mencionada geração é a que hoje está literalmente e integralmente no poder em nosso país. Somente anos de observação e estudos não ideológicos me permitiram compreender o significado por trás da malfadada frase deste mestre. O real e inestimável sofrimento vivido por alguns, ou muitos, nos 60’s, aprisionaram-nos definitivamente num passado que só existe nas insuportáveis e insuperáveis lembranças. Tenho profundo respeito por esta história e por estas pessoas que acreditavam genuinamente estarem fazendo o melhor para o país. Mas a roda do tempo girou, o mundo aprendeu para o presente e está reciclando-se para o futuro. A União Soviética não existe mais. A China avança indefectível para o capitalismo. Nós queremos aprender com a geração dos 60’s a não repetir os erros cometidos, inclusive por ela. Mas definitivamente não queremos que esta geração nos obrigue a reviver os erros que muitos paises souberam sabiamente enterrar. Pensar com o fígado destrói.

Em Eleições 2010
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Em 07/10/2009 14h53
Prezado sr Fabrizio Wrolli (93): obrigado por polemizar comigo. Entendi a ironia. As figuras de triste passado que o sr menciona são tão socialistas quanto as figuras que hoje apóiam o atual governo. Tão todos farinha do mesmo saco. De maneira sucinta denominei o governo anterior de esquerda intelectual pois a liderança do psdb adveio das esquerdas universitárias, e a do governo atual de esquerda sindical pois a do pt veio primordialmente dos sindicatos – fatos que tenho certeza o sr. não desconhece. Quanto aos grupos de apoio de um e de outro, tem em comum a ideologia da locupletação total e absoluta às custas das verbas dos contribuintes – sempre em nome de falácia denominada astutamente de governabilidade. Ressalvadas as justas e inegáveis exceções.
Explicações desnecessárias pois tenho certeza estes fatos não são segredo para ninguém. Só não o vêem os irremediavelmente doutrinados.

Em Honduras
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Em 07/10/2009 12h30
Aos defensores da ativa participação de nosso país como atuante pladino em prol das democracias mundo a fora:
Vocês não acham que já passou da hora de nosso chanceler declarar as farc "grupo guerrilheiro"? Não acham que nosse nosso novo papel deveria nosso chanceler enviar imediatamente uma moção solicitação para que o governo do Equador tome as devidas previdências para combater os acampamentos guerrilheiros ontem descobertos em seus territórios?
Coerência já!
Eramos, como país, mais coerentes quando nos abstinhamos de todo posicionamento internacional. Pusilânime, mas coerente. Agora nem coerente somos. Ou não é nesta aparente incoerência que está inrustida a coerência bolivariana de nossos representantes?

Em Honduras
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Em 07/10/2009 12h05
Prezado sr. eduardo de souza (364): Respeito a opinião dos que estão convencidos de que houve golpe em Honduras, apesar de pessoalmente divergir. Há argumentos prós e contras advindos de especialistas respeitados. Assim reflito sobre toda opinião apresentada e estou aberto sempre a rever a minha própria opinião.
O que não aceito categoricamente - e entendo ser este o principal foco de divergência neste foro - é a posição beligerante invasiva e totalmente incoerente adotada pelo nosso país, ou seja por nós brasileiros. Se decidimos tomar partido internacionalmente de causas pró-democracia, não podemos continuar a apoiar despudoradamente os regimes da Líbia, do Zimbabue, da Venezuela. A Comunidade Européia já começou nos cobrar esta incongruência.
Fica claro pelas posições de nosso país que somos a favor de toda e qualquer ditadura de viés antiamericano. Ou sejamos firmes contra toda e qualquer ditadura, ou deixemos Honduras em paz, quem nem ditadura o é pois tem eleições marcadas para o fim de Novembro - eleições essas que nós brasileiros estamos tentando sabotar.

Em Honduras
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Em 07/10/2009 11h48
Meu avô - um homem de caráter - que se orgulhava de fazer acordos no fio do bigode, costumava dizer: "diga-me com quem andas e te direi quem és". Em nosso querido país, vejam quem sõs os principais aliados da presidência a nível local e internacional.

Em Honduras
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Termos e condições

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