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Comentários de Marcelo Takara
Em 12/03/2008 12h53
Fiquei indignado com o tratamento dado aos estudantes brasileiros. Mesmo porque embora não os conheça pessoalmente, já fiz parte do mesmo programa de pós-graduação da estudante de física, e tal qual ela, já viajei ao exterior para participar de um congresso nos EUA, isso na época do pós 11-09. Só discordo desta política de reciprocidade; apenas porque fomos injustiçados, não nos cabe cometer outras injustiças, apenas para "dar o troco". Agora vamos combater a estupidez sendo mais estúpidos? Devem haver formas mais inteligentes de se lidar com essa situação e o mero revanchismo apenas serve para exaltar alguns ânimos exaltados e xenófobos. Apenas vou parafrasear um post que li em outro fórum e que achei bem sensato: ...a se continuar essa política do olho por olho e dente por dente, terminaremos todos cegos e banguelas...

Em Espanha deporta brasileiros
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Em 12/03/2008 12h40
Ultimamente, os brasileiros têm encontrado dificuldades de entrar não apenas na Espanha, mas também em vários outros países "ditos" desenvolvidos. E o que me deixa consternado é ver que poucos brasileiros (e mesmo o governo) se esforçam em tentar compreender as causas da rejeição. Por outro lado, quando saio às ruas, não me é difícil entender o porque. Cometemos infrações de trânsito a todo momento, precisamos de fiscalização nas catracas do metrô, jogamos lixo nas ruas, fazemos barulho após às 22hs, enfim, somos muito coniventes com transgressões às normas básicas que regem o bom convívio. Se são esses mesmos comportamentos que levamos quando vamos ao exterior, não me admira o preconceito deles com relação a nós. Somos alegres e espontâneos; mas somos como aquele amigo que adoramos ver nas festas, mas com o qual não suportaríamos conviver sob o mesmo teto no dia a dia.

Em Espanha deporta brasileiros
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Em 19/01/2008 20h02
Essas nossas elites paulistanas... Nunca exerceram o mecenato espontaneamente. Já que adoram a civilidade do primeiro mundo, que tal se esforçassem mais para incentivar a cultura no nosso próprio país? Que tal manter os museus, conceder bolsas de incentivo às artes e educação, tal qual fazem as elites americanas? Que assumam o seu papel de mecenas. Talvez não lhes saia caro... Apenas deixariam de almoçar um dia do mês no fasano, uma sacola de compras a menos na daslu ou encurtariam uma diária das férias em Aspen. Seria muito sacrifício? Afinal, a elite de um país deveria representar o que de melhor há na sua sociedade, em termos de comportamentos, valores éticos e liderança. Por outro lado, reclamam da corrupção, mas aceitam no seu convívio social um ou outro empresário corrupto sabidamente envolvido em sonegação fiscal e favorecimentos ilícitos. Ora, que usem sua influência para melhorar o país, ao invés de se refugiarem em seus bunkers e carros blindados. Onde estarão os requícios daquela classe orgulhosa e altiva que empreendeu a revolução de 32 e fundou a USP? Um dos males do nosso país não é termos uma elite economicamente poderosa, mas uma elite medíocre e omissa. A falência do MASP é um exemplo disso. E deve parecer bizarro a qualquer forasteiro o fato de que hoje um dos maiores incentivadores de cultura no país é uma companhia petrolífera (!).

Em Furto no Masp
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Em 15/11/2007 17h47
Hoje em dia é tão difícil encontrarmos alguém que faça o bem, que quando o encontramos, pensamos:"Essa pessoa não existe... Deve haver algo podre por detrás de tanta virtude..." E somos imediatamente levados a pensar sempre no pior das pessoas. Não enxergamos a bondade onde ela pode estar presente, mas somos imediatamente capazes de identificar o mal. Como acho que só identificamos aquilo que já nos é familiar, vejo que o verdadeiro altruísmo continua sendo um ilustre desconhecido da maioria dos que levantam as pedras contra o Pe Júlio. Jamais souberam das dificuldades em socorrer os menos favorecidos; acreditam que tudo se faz com segundas intenções. O padre Júlio foi um dos primeiros a cuidar das crianças soropositivas e a dar atenção àqueles a quem a sociedade fez questão de esquecer. E se ele for preso, alguém assumirá suas tarefas ? Algum dos que aqui o julgam acolherá uma criança abandonada portadora de HIV em seu lar ? Se importará em resgatar a dignidade dos moradores de rua ? Eu não assumiria essas pesadas responsabilidades; prefiro que o próprio Pe Júlio continue no comando. Se houvessem mais voluntários para obras altruísticas do que pessoas para julgar o Pe Júlio, a humanidade estaria num paraíso sem misérias ou sofrimentos. Mas infelizmente, ainda é mais fácil atirar uma pedra do que construir um castelo.

Em Padre Júlio
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Em 03/11/2007 14h54
Que o Padre Júlio seja julgado então. Não por nós, que teclamos no conforto de nossos lares, mas por aqueles a quem mais interessa a verdade de toda essa história. Que o júri seja composto por todo aquele que um dia já saiu às ruas ao encontro dos pobres e desvalidos. Que já cortou o cabelo de um mendigo. Que já lhes lavou e tratou das feridas. Que já sentou para ouvir suas tristezas. Que já os abraçou e lhes enxugou as lágrimas. Que já lhes resgatou a auto-estima e devolveu-lhes a cidadania. Que aceitou cuidar de crianças portadoras de HIV, quando ninguém sequer ousava pegá-las no colo e abraçá-las.
Como eu jamais fiz qualquer dessas coisas, não vou poder julgar o Sr. Lancelotti.

Em Padre Júlio
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