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Em Transposição do rio São Francisco
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Quanto aos números que você citou, não tenho como refutar ou confirmar. Sei apenas que, se o semi-árido nordestino tivesse esse enorme potencial hídrico em seu subsolo, que esses números parecem fazer crer, e se sua água fosse desprovida de sal, não haveria tantos açudes e tão poucos poços em operação na região.
Em Transposição do rio São Francisco
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A opinião do Eng. Paulo Bezerril não está sem fundamentos técnicos. Pelo contrário. O Eng. Bezerril participou dos estudos que concluíram ser a transposição do S. Francisco o projeto mais viável. A exploração de água subterrânea é válida para atender a situações localizadas. A maior parte semi-árida do Nordeste Setentrional (70%) assenta-se sobre rochas cristalinas, com baixa capacidade hídrica. A dessalinização e o transporte das águas costeiras seria outra opção, mas o custo seria proibitivo. O bombardeio permanente das nuvens forneceria apenas 1% da vazão armazenada nos açudes. A construção de novos açudes aumentaria a oferta hídrica não mais que 5%. Por outro lado, a transposição do São Francisco fornecerá o que alguns chamam de sinergia hídrica, mas eu prefiro chamar de milagre de multiplicação das águas. Como você já se disse, as perdas por evaporação e por sangramento nos açudes pode chegar a 75% de sua capacidade, porque eles funcionam como armazenadores de água e precisam se encher durante o período chuvoso, "sangrando" quando há excesso de água nesse período, e perdendo enormes volumes por evaporação durante o restante do ano. A transposição vai permitir a utilização dessa água que hoje é perdida e que é estimada em 25 m3/s. Como a vazão constante de transposição será de 26 m3/s, haverá a multiplicação das águas por 2. Quanto à população atendida, não estamos falando de 2001, mas de 2025.
Em Transposição do rio São Francisco
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Aproveito para lhe passar uma observação do Eng. Paulo Bezerril Jr. sobre a substituição da transposição por outras fontes de recursos hídricos. Diz o engenheiro: "O abastecimento por poços e cisternas só é válido para atender situações localizadas. A maior parte semi-árida do Nordeste Setentrional (70%) assenta-se sobre rochas cristalinas, que têm baixa capacidade hídrica. Além disso, muitos dos mananciais subterrâneos da região são de águas com elevada salinização. A dessalinização e o transporte das águas costeiras teriam custo proibitivo. A reutilização de águas servidas mostrou-se muito aquém da demanda. O bombardeio das nuvens, para provocar chuvas, também seria insuficiente, pois poderia gerar um ganho hídrico insignificante de 1% no volume de água já existente nos açudes. A construção de novos açudes, por sua vez, representaria um aumento pequeno na oferta de água, da ordem de apenas 5% da que já existe.".
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