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16/11/2007

Venda de ações da BM&F cria grupo de milionários

 



Em uma só tacada, Marcos de Souza Barros, dono de uma das maiores corretoras de câmbio do país, a Souza Barros, vai embolsar R$ 134 milhões. Ele e outras 143 pessoas vão dividir pelo menos R$ 1 bilhão com a abertura de capital da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), que vai listar ações no próximo dia 30 na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A oferta pode movimentar R$ 4,6 bilhões.

A lista dos que vão ganhar um bom dinheiro com o lançamento de ações da BM&F inclui nomes muito conhecidos no mercado financeiro, como Eduardo da Rocha Azevedo, fundador da bolsa. No fim do mês, ele vai embolsar R$ 13,2 milhões. Daniel Mendonça de Barros, filho do ex-ministro das Telecomunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros e sócio da Link, uma das maiores corretoras da BM&F, vai ficar com R$ 8 milhões - isso considerando a venda de lote extra e que o papel saia a R$ 15,50. A expectativa é que o preço fique bem acima.

Na oferta de ações da Bovespa, 33 pessoas físicas estavam entre os vendedores. Na BM&F o número é muito maior, porque há a figura do operador especial ("scalper"), criado para dar liquidez às operações e que atua como pessoa física. Vários "scalpers" estão entre os vendedores dos papéis. Entre eles, Gerson Pinto Vilhora, que vai levar R$ 12,1 milhões. Outro operador especial que vai levar uma pequena fortuna é Marcelo Confessor de Oliveira, com R$ 10,1 milhões.

Como ocorreu na oferta da Bovespa, alguns executivos transferiram a propriedade dos títulos patrimoniais de suas corretoras para pessoas físicas. Com isso, deixarão de pagar 33% de imposto de renda, cobrado das instituições financeiras, para pagar 15%. Socopa, Convenção, Futura, Indusval, Interfloat e Alpes são exemplos. Já a Magliano CCVM, corretora do presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho, e outros empresários optaram por manter os títulos na própria corretora.

Alguns dos vendedores das ações da BM&F são os mesmos que tinham papéis da Bovespa. Ou seja, vão ficar ainda mais ricos. É o caso de Roberto Lombardi de Barros, que começou como operador especial e hoje é sócio da corretora Interfloat. No IPO da Bovespa ele captou R$ 60,4 milhões. Agora, vai embolsar outros R$ 63 milhões.

Valor Econômico
Por Altamiro Silva Junior

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