Eminência
de guerra já traz consequências desastrosas para economia
As tropas americanas
nem desembarcaram no Iraque e o Brasil já está pagando
a conta da guerra. A disparada da moeda americana e o tombo da Bolsa
de Valores de São Paulo são apenas os primeiros reflexos
do conflito, que, saindo do campo das ameaças para o de batalha,
terá conseqüências desastrosas para a economia
mundial e a brasileira em particular.
Um relatório
realizado pela corretora Sudameris traçou três cenários
e probabilidades em caso de guerra. No realista, com a guerra durando
no máximo dois meses, o dólar e o risco Brasil vão
disparar e haverá interrupção das linhas de
crédito internacionais. Já no cenário pessimista,
com uma guerra de duração indeterminada, há
risco de recessão mundial, com efeitos prolongados principalmente
sobre os países emergentes.
Se a guerra
for decidida rapidamente, no entanto, haverá recuperação
imediata da Bovespa e do real frente ao dólar. Melhor cenário,
só o otimista (sem guerra), que permitiria a retomada do
crescimento e a realização de reformas estruturais
no curto prazo.
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longa é o pior cenário para economia
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