Desacordo
sindical entre centrais compromete planos do PT
Um dia depois
de o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pedir
que as centrais se unam para discutir propostas de crescimento econômico,
alguns mal-entendidos ameaçaram a realização
do fórum nacional do trabalho. A CUT, por exemplo, foi convidada
em cima da hora para reunião realizada na CGT. "O método
não foi o mais correto", queixou-se o presidente da
CUT, João Felício, que mandou um representante.
No encontro,
ao qual compareceram dirigentes da Força Sindical, CAT e
dissidentes da SDS, foi confirmada a realização de
uma plenária em 10 de dezembro para debater propostas que
serão encaminhadas a Lula. "A CUT está sendo
convidada", disse o secretário-geral da Força,
João Carlos Gonçalves, o Juruna. "Não
vamos excluir ninguém."
O presidente
da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que o
objetivo é procurar o consenso. Neste momento, observou,
em relação à reforma trabalhista só
há três itens em comum: contrato coletivo, organização
no local de trabalho e legalização das centrais. "Até
aí, existe acordo. Depois disso, só tem briga."
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entre as centrais já pode estar ameaçada
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