Desemprego
supera índices anteriores no Rio e em São Paulo
O desemprego
na Região Metropolitana de São Paulo atingiu, em 2002,
a segunda pior marca dos últimos 17 anos. Segundo pesquisa
divulgada pela Fundação Seade e pelo Dieese, a taxa
de desemprego média anual subiu de 17,6% da População
Economicamente Ativa (PEA), em 2001, para 19%, no ano passado. O
pior desempenho até agora foi registrado em 1999, ano da
desvalorização do real, em que a taxa chegou a 19,2%.
Uma mostra da
deterioração do mercado de trabalho no ano passado
foi dada pelo setor de serviços. Tradicionalmente um gerador
de postos de trabalho, responsável por 52% da ocupação
na região metropolitana, o setor teve em 2002 o primeiro
resultado negativo desde 1985, quando a Seade e o Dieese começaram
a pesquisar o emprego na região. O desemprego cresceu no
ano passado porque foram abertas apenas 29 mil novas vagas, quantidade
insuficiente para abrigar as 195 mil pessoas que ingressaram no
mercado de trabalho no período.
Ao contrário
do que revelara uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística, um estudo inédito mostrou que o Rio
de Janeiro não está entre os estados com mais baixo
índice de desocupação. Levantamento elaborado
a partir das Pesquisas Nacionais por Amostragem Domiciliar (Pnads),
do IBGE, revela que o desemprego, no Rio, chegou a 12,2% da força
de trabalho em 2001, contra 9,4% da média nacional. Com o
resultado, o estado só perde para o Distrito Federal, campeão
também em desigualdade.
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