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Guarda-costas é contratado por hora

As consequências da criminalidade não são negativas para todos. O medo da violência, apesar de manter a sociedade em alerta, aumentou o lucro das empresas especializadas em segurança pessoal. Cinco anos atrás, 90% dos serviços prestados por essas empresas referiam-se à guarda de prédios. Hoje, a procura cresceu tanto que muitas empresas passaram a oferecer guarda-costas por hora.

"Há clientes que pedem segurança durante um dia inteiro e outros que querem ser escoltados por apenas duas horas", diz José Jacobson Neto, presidente do Sesvesp, sindicato das empresas de segurança privada. "É o tempo de buscar um parente ou amigo no aeroporto, por exemplo." A maioria da clientela desse tipo de serviço vive no estado de São Paulo. Mas a procura está aumentando no Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo.

O cliente típico é o executivo que viaja para fechar negócios numa cidade grande. Muitas vezes só quer proteção no caminho entre o desembarque no aeroporto e o táxi. Há também a mulher que vai a uma festa com jóias ou pais que temem o seqüestro de filhos adolescentes que saem à noite. O preço médio é de 50 reais por hora.

Segundo as empresas especializadas, o cliente é quem escolhe o grau de proteção de que precisa: um ou mais seguranças, armados ou não, que podem usar a viatura da empresa ou atuar como motorista particular, dirigindo o carro do cliente. Algumas empresas oferecem até guarda-costas com inglês fluente. A diferença pesa no bolso. Uma equipe de dois seguranças pode sair por até 300 reais a hora.

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- Guarda-costas por hora

 

 
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Guarda-costas por hora

Cinco anos atrás, 90% dos serviços prestados pelas empresas de segurança referiam-se à guarda de prédios. Hoje, num reflexo do aumento da criminalidade, quatro em cada dez clientes estão atrás de segurança pessoal. A procura cresceu tanto que muitas empresas passaram a oferecer guarda-costas por hora. Ou seja, um ou mais seguranças acompanham o cliente pelo tempo que ele quiser e depois cobram pela quantidade de horas que ficaram à disposição.

"Há clientes que pedem segurança durante um dia inteiro e outros que querem ser escoltados por apenas duas horas", diz José Jacobson Neto, presidente do Sesvesp, sindicato das empresas de segurança privada. "É o tempo de buscar um parente ou amigo no aeroporto, por exemplo." A maioria da clientela desse tipo de serviço vive no Estado de São Paulo, principalmente na capital, em Campinas e Ribeirão Preto. Mas a procura está aumentando no Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo.

O cliente típico é o executivo que viaja para fechar negócios numa cidade grande. Muitas vezes só quer proteção no caminho entre o desembarque no aeroporto e o táxi. Há também a mulher que vai a uma festa com jóias ou pais que temem o seqüestro de filhos adolescentes que saem à noite. "Alguns não querem acordar durante a madrugada para buscar o filho na festa e delegam o trabalho a um guarda-costas", diz Diego Sala, diretor da companhia paulista Alsa-Fort, que cobra 50 reais por hora e recebe vinte solicitações por mês.

É o cliente quem escolhe o grau de proteção de que precisa: um ou mais seguranças, armados ou não, que podem usar a viatura da empresa ou atuar como motorista particular, dirigindo o carro do cliente. Algumas empresas oferecem até guarda-costas com inglês fluente. A diferença pesa no bolso. Uma equipe de dois seguranças sai por 300 reais a hora na Protege, uma das maiores companhias de segurança do Brasil.

A Estrela Azul, empresa que atua em vários Estados, recebe muitos pedidos de pessoas interessadas em ir ao cinema e ao teatro com a proteção dos vigilantes e de multinacionais preocupadas com o bem-estar de funcionários e convidados.

No ano passado, a companhia colocou seus guarda-costas à disposição de vinte visitantes que participavam do congresso de uma empresa americana em São Paulo. "Nossos homens os acompanharam a jantares, bares e danceterias", conta Michel Nassirios, gerente nacional de vendas da Estrela Azul. Recentemente, forneceu guarda-costas a um grupo de empresários gaúchos que passou 24 horas em São Paulo e temia ser vítima de violência na cidade.

(Veja - 03/02/03)

 

 
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