Prevenção
03/08/2007

Polícia faz trabalho preventivo para diminuir ataques na rua Augusta

João Batista Jr.



Freqüentada por cinéfilos (Espaço Unibanco, HSBC), boêmios (Ibotirama e Vitrine são os bares mais conhecidos), gays (A Loca, O Gato), descolados (Vegas, Sarajevo, La Peju) e prostitutas, a região da rua Augusta tem sentido nos últimos meses crescer o ataque de grupos preconceituosos.

“Desde a Parada Gay [10 de junho] começamos a realizar um trabalho de prevenção para que não haja mais ataques”, conta a delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decraidi).

“Os ataques na região sempre ocorreram, mas agora ganharam mais visibilidade”, acredita. Para a delegada, antes os atacados sentiam vergonha de prestar queixa na polícia. “Mas, depois que realizarmos um trabalho de conscientização para que as pessoas denunciassem, isso mudou.”

Cadastramento
Depois de explicar à população a importância da denúncia, o Decraidi agora realiza um trabalho de cadastramento. “Na verdade, o que fazemos é averiguar na região da rua Augusta os tipos suspeitos. Se virmos pessoas que têm visual que lembra os skinheads, vamos checar se eles apresentam antecedentes criminais.”

   
 
   
 

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