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 Dia 30.07.03

     

 

Leia a repercussão da coluna: O contribuinte está deixando de ser analfabeto

Sr. Jornalista Gilberto,

Tenho acompanhado os seus escritos na Folha de SP. São bem construídos, mas de uma parcialidade espantosa. Não creio que o senhor possa ser um super-rico ou um assalariado do FMI...

Então, ouso recomendar, para um pouco mais de equilíbrio, começar lendo o Editorial de hoje da própria Folha. Não é exaustivo, não é completo, mas é equilibrado. O senhor sabe por que os juízes - não sou parente de qualquer um deles, nem servidor do Judiciário - estão declarando uma greve a partir do início de agosto? Dizem o seguinte: "Como estão nos tratando como servidores 'normais' vamos fazer uma greve 'normal".

Como democrata, penso que o Sr. Sabe muito bem que os juizes pertencem a um PODER autônomo da República e que na Constituição está inscrito que têm a garantia da irredutibilidade de vencimentos... Agora, se os outros Poderes resolvem derrubar este princípio fundamental dos integrantes do Judiciário, "emborcando" leis fundamentais de nossa Constituição, estaremos construindo o quê?

Eles e os outros servidores estão reagindo contra uma "fenomenal" norma já aplicada contra todos os trabalhadores da iniciativa privada: a aplicação do malfadado "fator previdenciário". Com a aplicação deste artifício, um colega
seu, que contribuiu por 30 ou mais anos para a Previdência sobre 10 salários mínimos e se aposentou recebendo o equivalente a estes 10 SM, está recebendo hoje, ao redor de 06 SM!

Vamos ao que a reforma quer, p. ex. com o juiz: primeiro reduz o ganho real de todos os juizes estaduais - (problema do subteto e de redução direta dos vencimentos) -; Aí o juiz morre. Sua esposa então irá receber NO MÁXIMO 70% dos encimentos do ex-marido; aplicado o "fator previdenciário", esta hipotética viúva ficará, dentro de uns quatro ou cinco anos, com ao redor de 25% a 30% do que ganhava na ocasião do óbito do seu esposo. E dentro de mais um pouco de tempo, restará o quê?

E na iniciativa privada? Nada que ver com estas "reformas"? Ledo engano! Tudo a ver. Pois foi ali, na iniciativa privada que tudo começou. E agora virá a "continuação": os "privilégios" trabalhistas serão retirados: férias, 13°... Estarei ansioso para ver o que jornalistas ciosos de seu dever irão escrever...

E os Sindicatos apelagados? Vão abrir a boca? E, por favor, não queira ser um contribuinte analfabeto. O senhor trabalha 04 meses do ano para pagar os servidores? Isso é verdade? São os servidores que levam os recursos da Pátria?

Egon

 

 
 
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