K. Pela estatização dos grandes monopólios nacionais e internacionais
O controle do capital multinacional sobre a economia brasileira,
particularmente, a indústria e os bancos, é crescente. De 1992 a 1997, 204
empresas brasileiras foram compradas ou se "associaram" a empresas
multinacionais. Em 1990, das cem maiores empresas não-financeiras, 27% eram
de propriedade estrangeira. Em 1997, essa porcentagem subiu para 38%.
Isso significa que, em setores inteiros da economia, como a distribuição de
combustíveis, a fabricação de medicamentos, a produção automobilística e
muitos outros, o capital multinacional estabeleceu verdadeiros monopólios,
controlando o que e como produzir, a distribuição e os preços.
Não se pode ter nenhuma política séria de desenvolvimento de tecnologia e
orientação da produção voltada para os interesses populares, sem que o
Estado detenha a produção desses setores essenciais da economia. Por isso, o
PSTU defende a expropriação dos grandes monopólios nacionais e estrangeiros
sob o controle dos trabalhadores.